Desde o dia 7 de fevereiro de 1991, Nosso Senhor Jesus Cristo, Maria Santíssima, São José , o Divino Espírito Santo, os Anjos e os Santos, vem aparecendo diariamente em Jacareí, São Paulo, Brasil, às 18:30hs (hora de Brasília). Ela se apresenta como Rainha e Mensageira da Paz e faz um último apelo à conversão, através de um jovem: Marcos Tadeu, que no início das Aparições tinha 13 anos apenas. São as mais intensas Aparições da história de nosso país, e Maria Santíssima diz que são as últimas Aparições para a Humanidade. A Mãe de Deus pediu que fosse feita todos os dias, às oito horas da noite, a Santa Hora da Paz a fim de que as famílias se convertam e o mundo tenha Paz. Ela prometeu a Sua proteção às famílias que a fizerem todos os dias. Nossa Senhora diz que as Aparições de Jacareí e a de Medjugorje (ex-Iugoslavia) são a continuação e a CONCLUSÃO de Fátima.

terça-feira, 29 de abril de 2014

29 de Abril Santa Catarina de Sena Doutora e co-padroeira da Itália



JACAREÍ, 13 DE NOVEMBRO DE 2011
MENSAGEM DE SÃO JOSÉ E SANTA CATARINA DE SENA
COMUNICADAS AO VIDENTE MARCOS TADEU TEIXEIRA
(NOSSA SENHORA APARECEU, MAS NÃO DEU MENSAGEM)
BENÇÃO SOLENE DAS MEDALHAS DO AMANTÍSSIMO CORAÇÃO DE SÃO JOSÉ

MENSAGEM DE SANTA CATARINA DE SENA

“-Amados irmãos Meus! Eu CATARINA serva do Senhor, serva da Mãe de Deus venho mais uma vez abençoar-vos com todo Meu amor e todo Meu coração.

Vós Me conheceis por CATARINA DE SENA e Eu sou aquela que vem hoje dizer a cada um de vós:

DAI OS VOSSOS CORAÇÕES AO AMOR, PARA QUE O AMOR DÊ O SEU CORAÇÃO A VÓS.

Dai o vosso coração ao Amor que é o próprio Jesus, que é o Senhor Deus, para que Ele possa dar o Seu coração divino para vós, cumulando-vos sempre mais de graças, de bênçãos de forma que a vossa vida se transforme num grande e místico roseiral de amor, onde florescem as rosas de todas as virtudes, de todos os bons frutos de santidade. Para que assim o amor se alegre em vós, se alegre convosco, se rejubile e se congratule com a vossa alma.

Dai os vossos corações ao Amor, a Jesus, fazendo da vossa vida um perfeito hino de amor a Ele, vivendo todos os dias como Jesus viveu, amando como Ele amou e, sobretudo, cumprindo a vontade do Eterno Pai como Nosso Senhor cumpriu. Para que assim a vossa vida esteja cada vez mais escondida em Cristo e conformada a Cristo, seja uma cópia da Dele e então a verdade, o amor de Deus possa triunfar neste mundo de trevas e de pecado e o bem suplante o mal e assim a Santíssima Trindade tenha o Seu maior Triunfo.

Daí os vossos corações ao amor, a Jesus, fazendo da vossa vida um hino vibrante de amor, escondendo a vossa vida em Cristo, ou seja, renunciando cada vez mais ao mundo, às suas modas, aos seus ditames e às suas pompas e conformando sempre mais a vossa vida ao modo de proceder de Cristo e de Sua Mãe Santíssima. De modo que a vossa conversação esteja no Céu com os Santos e não com as criaturas, que o vosso coração esteja no Céu com o Senhor e não com as coisas deste mundo que são passageiras, e que o vosso amor seja todo de Cristo e não deste mundo que passa e do demônio que por trás das coisas deste mundo, das ilusões passageiras, dos prazeres deste mundo deseja vos enganar, deseja vos levar à perdição, a perderdes o amor de Jesus, o amor de Deus, a salvação.

Daí os vossos corações ao Amor, a Jesus, vivendo uma vida de profunda oração, de autêntica prática de todas as virtudes, documprimento da vontade de Deus a vosso respeito, cada um na vocação a qual o Senhor o chamou para que assim a vossa vida possa se transformar num testemunho luminoso da presença de Deus, do Seu amor, da Sua Graça, da Sua Lei, da verdade no meio deste mundo que nega a verdade do Senhor para substituí-la pelas trevas da mentira, do pecado e do mal. Assim, verdadeiramente as vossas vidas serão como a minha vida foi, um hino de amor eterno, perene que nunca cessa de proclamar as glórias e as maravilhas do Senhor.

Segui pelo caminho da oração, segui pelo caminho da penitência, segui pelo caminho das Mensagens que a Mãe de Deus vos deu aqui, pois este caminho é certo e seguro e vos conduzirá até o Céu, Eu Catarina estarei ao vosso lado todos os dias para vos ajudar, para vos amparar, para vos cobrir com o Meu Manto de modo a impedir que Satanás vos fira, que Satanás vos vença e para levar-vos em segurança pelo caminho da santidade que a Mãe de Deus abriu para vós aqui e ao qual vos chamou.

Eu CATARINA DE SENA, prometo a Minha especial proteção também a todos os que usarem a SANTA MEDALHA DA PAZ, a MEDALHA DA SENHORA DAS LÁGRIMAS e a MEDALHA DO CORAÇÃO DE SÃO JOSÉ, com todas as outras MEDALHAS que a Mãe de Deus vos deu em Suas APARIÇÕES. Essas Medalhas atraem os Santos do Céu para a alma que as usa, faz-nos derramar sobre a alma que as usa, grandes e copiosas bênçãos de Deus todos os dias. A alma que usa estas Medalhas pode estar certa da Nossa eterna companhia, presença e ajuda em todos os momentos da sua vida, quem usa esta Medalha tem para conosco os Santos, uma ligação toda especial e a esta alma nada negaremos do que nos pedir em Suas orações desde que não seja contrário à vontade de Deus. Às almas que usam as Medalhas da Mãe de Deus, que rezam o Rosário e as Orações que aqui Ela vos deu, que obedecem fielmente Suas Mensagens, Nós os Santos damos a Nossa proteção constante em todos os momentos da vida. E estas almas são nossas irmãs, nós as guardamos, nós as acompanhamos e nunca as deixamos sozinhas. Por isso Meus amados irmãos, usai com toda confiança estas MEDALHAS que a Mãe de Deus vos deu, os ESCAPULÁRIOS, e segui fiéis no caminho das MENSAGENS que Ela aqui vos deu e ao qual vos convidou até chegardes à plenitude da santidade no Céu.

A todos neste momento, Eu também abençôo com generosidade e amor.”



“A Providencia Divina jamais falta ao homem em nada, sob a condição de que ele a aceite. Somente estará ausente para os que se desesperam ou confiam em si mesmos.” (Sta. Catarina de Sena)

A família dos Tintureiros, Jacó Benincasa e Lapa Piagenti, aguardavam ansiosamente a chegada do 25º filho; por ser muito numerosa a família do seu Jacó era bastante estima e conhecida na cidade de Sena, Itália.
Marcou, para sempre, o ano de 1347 com o nascimento da última filha de Dona Lapa; uma bela menina que no batismo recebe o nome de Catarina Benincasa.
Quando a menina Catarina completou 6 anos, foi agraciada por Deus, em contemplar Jesus, envolto numa luz brilhantíssima, revestido com os paramentos Pontificais e rodeado por uma infinidade de Santos. Eis aí sua primeira experiência mística!
No ano seguinte, conforme seus escritos foi desposada com Jesus para sempre e na presença de Nossa Senhora. Catarina tinha plena consciência do que este ato representava, apesar dos 7 anos de idade.
Dona Lapa, mesmo percebendo que a pequena Catarina apresentava características específicas, como vida intensa de oração. Jejuns e mortificações e principalmente diálogos com o Senhor Jesus, com quem desposara. Nada disso a fez desistir de arranjar um bom casamento para Catarina, já aos 12 anos de idade.
Catarina, com toda delicadeza, recusa o casamento, o que provoca a ira das irmãs mais velhas e dos próprios pais, que daquele momento em diante confiaram, todos os trabalhos da casa, inclusive os mais pesados, aos cuidados de Catarina.
Nossa jovem tudo suporta por amor, Deus a cumulou de forças extraordinárias para tudo suportar e ainda, diz ela: “Ensinou-me a construir uma cela no meu interior, para a qual eu pudesse me retirar, e ela permanecer em união com Ele”.
Catarina cortou os seus lindos cabelos, que a todos encantava o que deixou sua mãe muito irritada. Seu pai, um dia, percebendo o quanto de elevadas eram as suas horas de oração, convenceu-se que a pequena caçula era uma escolhida de Deus.
Seu Jacó e Dona Lapa deram a Catarina o direito de escolher o seu futuro, o que a deixou em êxtases; agora livre, Catarina veste o habito da ordem terceira Dominicana e por 3 anos se retirou quase em silêncio absoluto em sua casa.
Quando completou 20 anos, Jesus apareceu-lhe junto com Nossa Senhora e um grande número de Santos, e colocou-lhe um anel de noivado no dedo, e pede-lhe que se dedique a renovação da Igreja. Atendendo ao apelo de seu divino esposo, não mede esforços para realizar o que lhe prometera.
As estradas da Toscana já não podem conter seus passos. Os condenados precisam de salvação, os pecadores de conversão, os abatidos de consolo, os famintos de pão, os peregrinos de descanso, enfim, o Reino precisa ser anunciado.
Catarina jejua e se mortifica pela Igreja, pelo clero, pelo papa e também por todos os seus inimigos e opositores. Um grande número de homens do povo, magistrados, doutores, bispos, políticos e reis, recorriam à jovem Catarina para ouvirem seus conselhos e pedir orientação espiritual. Catarina é firme, autentica e corajosa em aconselhar os seus filhos espirituais.
A sabedoria de Catarina foi infusa pela graça, sabemos que já bem tarde aprendeu a ler e a escrever, e como parece como por auxílio sobrenatural. O resto de sua vida foi escrever muitas cartas e admoestações.
No ano de 1374, uma terrível peste assolou o país, Catarina, com uma generosidade heróica, dedicou-se ao serviço dos pobres e doentes e ganhou muitas almas para Deus. Seu amor e sua dedicação atraiam as pessoas para junto de si, o papa Pio II chegou a afirmar “Ninguém se aproxima de Catarina, sem tornar-se melhor”.
Sua vida interior era tão intensa que chegou a ficar 80 dias sem nenhum alimento, a não ser a comunhão diária. Uma só palavra de sua boca curava doentes e expulsava maus espíritos.
A vida mística e a fama de Catarina atravessaram a Europa, em pouco um grupo de sacerdotes acompanhavam Catarina em sua missão evangelizadora, pois as conversões eram tantas que os sacerdotes quase não davam conta do número de confissões.
Foi no ano de 1375, na cidade de Pisa, que Catarina teve impresso nas mãos, pés e coração os estigmas da paixão de Cristo.
Catarina foi um furacão no seio da Igreja no seu tempo. Forma tempos muito difíceis, para a Igreja e para o mundo. O Papa estava exilado em Avinhão, na França, a mais de 70 anos.
Uma quantidade enorme de cartas forma escritas aos cardeais, governantes, além de incontáveis viagens da Itália para rança, com a finalidade de trazer o sucessor de São Pedro, de volta para Roma.
A cruzada da paz, de Catarina, alcançou sucesso. O Papa pode, enfim, retornar para sua sede em Roma. A igreja estava em festa, O próprio Papa Urbano VI falou: “Esta mulher nos envergonha à todos nós..., a coragem e a determinação daquela brava mulher”.
Em pouco tempo um grande cisma rachou o trono de São Pedro. O Papa Urbano VII (o legítimo) que retornara da França, e o anti-papa que estava em Roma: Clemente VII. Um clima de escândalo e confussão espalhou-se pela santa Igreja.
Mais uma vez Catarina retorna a Roma para esconjurar o novo cisma. Cartas incontáveis novamente seguem para reis, rainhas, cardeais, etc, com o intuito de defender Urbano VI e seu pontificado.
Era o ano de 1380, Catarina esgotada de suas forças físicas e com apenas 33 anos, morre em Roma. O último suspiro de Catarina selou para sempre o envelope de suas incontáveis cartas de amor de sua breve existência.
Ao morrer Catarina exclamou: “Se morrer, sabeis que morro de paixão pela Igreja”.
Catarina de Sena foi canonizada em 1461, em 18 de junho de 1939, Pio XII proclamou-a padroeira da Itália ao lado de São Francisco de Assis; e Paulo VI declarou-a doutora da igreja em 1968.
“A paciência vos tornará perseverante até a morte, que aceitareis com muita humildade. Pois o sangue de Cristo iluminará vossa inteligência com a verdade. Deus quer apenas a nossa santificação, dado que nos ama inegavelmente.” (Sta. Catarina de Sena).



Deus Pai Fala à Seus filhos: Revelações à Santa Catarina de Sena - II

DEUS PAI

Muito já Me devia a humanidade. Dera-lhe o ser, ao criar o homem a Minha imagem e semelhança. Então ele possuía a obrigação de dar-Me glória. Recusou-se a fazê-lo, glorificou-se a si mesmo, não aceitou a obediência por Mim imposta, tornou-se Meu inimigo.

Então, com humilhação destruí sua soberba. Humilhei-Me (em Cristo), assumi vossa natureza, libertei-vos da escravidão do demônio, tornei-vos livre. O tesouro do Sangue, pelo qual a humanidade foi recriada, ficou sendo uma dívida. Entendes pois, como depois da Redenção, o homem tem maior obrigação para Comigo. Devem-Me glória e louvor. Uma dívida de amor para Comigo e o próximo, que é paga quando as pessoas seguem as pegadas do Meu Filho Unigênito, Palavra Encarnada, mediante as práticas das virtudes interiores...

... Ninguém escapará de Minhas Mãos. "Sou aquele que Sou" (Ex 3.14) e vós, vós não possuís a razão do próprio ser. Sois aquele que Eu fiz. Criei tudo o que participa do ser; somente o pecado não procede de Mim, porque é negação.

Por não estar em Mim, o pecado não merece amor. Quem o faz, ofende toda criação e odeia-Me . O homem tem obrigações de Me querer bem. Sou imensamente bom, dei-lhe o ser, numa chama de caridade. Todavia, os maus fogem de Mim. Mas, por justiça ou misericórdia, ninguém escapa das Minhas Mãos.

... Eis Meu plano: criara o homem à Minha imagem e semelhança para que alcançasse a vida eterna, participasse do Meu Ser, experimentasse Minha suma, eterna e doce bondade.

O pecado veio impedir-lhe de atingir essa meta. O homem deixava de realizar o Meu plano, pois a culpa lhe fechara o Céu e a porta da Minha misericórdia.

O pecado fez germinar na humanidade espinhos e sofrimentos, tribulações* numerosas, rebelião interna.

Ao revoltar-se contra Mim o homem criava a rebelião dentro de si. Em conseqüência da perda do estado de inocência, a carne se revoltou contra o espírito... Imediatamente brotou um rio tempestuoso, cujas ondas continuam a açoitar a humanidade. São as misérias e males provenientes do próprio homem, do demônio e do mundo. Nele todos se afogavam; ninguém mais, graças a virtudes pessoais, atingia a vida eterna.

Para remediar tantos males, construí a Ponte no Meu Filho, que permitiria a travessia do rio sem perigo de afogar-se. O rio é o proceloso* mar desta tenebrosa* vida...

... Quero que contemples a Ponte de Meu Filho, que vejas sua grandiosidade. Ela se estende do céu à terra, pois nela a "terra" da vossa natureza humana está unida à divindade sublime, graças à encarnação que realizei no homem. Todos vós deveis passar por esta Ponte, louvando-Me através do trabalho pela salvação dos homens e tolerando muitas dificuldades, a exemplo do Meu doce e amoroso Verbo Encarnado. Não há outro modo de chegar até Mim.

... Cada pessoa tem uma vinha, a vinha d a própria alma. Nela trabalha com a vontade pessoal, livre, durante o tempo desta vida. Acabado este tempo nenhum outro trabalho será realizado, seja para o bem, seja para o mal.

... Começareis por purificar-vos com a contrição interior, desapegando- vos da e desejando a virtude. Sem esta predisposição, exigida na medida de vossas possibilidades como ramos unidos à Videira, que é Meu Filho (Jo 15,1). nada recebereis.

Dizia Meu Filho: "Éu sou a videira verdadeira e vós os ramos; Meu Pai é o agricultor" (Jo 15,5). Sim, Eu Sou o agricultor, de Mim se originam todos os seres. Tenho um poder incalculável, pelo qual governo o universo; nada Me escapa. Fui Eu o agricultor que plantou a verdadeira vinha, Cristo, no chão da humanidade, para que vós, unidos a Ele, possais frutificar. Quem não produzir ações santas e boas, será cortado da videira; e secará. Separado, perderá a vida da graça e irá para o fogo eterno...

Sabes que os mandamentos da Lei se reduzem a dois sem eles, nenhum outro é observado. São: amar-Me sobre todas as coisas e amar o próximo como a ti mesma. Eis o começo, o meio e o fim dos mandamentos da lei.

Tribulações *- aflições, tormentos.

Tenebrosa * - envolvida de trevas.

Proceloso* - tempestuoso.

Iniquidade* - injustiça.

Todavia esses "dois" não se "reúnem" em Mim sem os "três", isto é, sem a unificação das três faculdades da alma: A memória a inteligência e a vontade. A memória há de recordar-se dos Meus beneficies e da Minha bondade; a inteligência pensará no amor inefável* revelado em Cristo, pois Ele se oferece como objeto de reflexão, para manifestar a chama do Meu amor; a vontade unindo-se às faculdades anteriores, Me amará e desejará como seu fim.

O coração humano, ao ser atraído pelo amor, leva consigo todas as faculdades da alma: Quando são harmonizadas e reunidas tais faculdades, todas as ações humanas - corporais ou espirituais - ficam-Me agradáveis, pois unem-se a Mim na caridade.

Foi exatamente para isso que Meu Filho se elevou na cruz, trilhando o caminho do amor cruciante. Ao dizer, "Quando Eu for elevado, atrairei a Mim todas as coisas", ele queria significar: quando o coração humano e as faculdades forem atraídas, todas as demais faculdades e suas ações o serão...

É muita estreita a união dessas três faculdades. Quando uma delas Me ofende, as outras também o fazem. Como disse, uma apresenta à outra o bem ou o mal, conforme agrada ao livre arbítrio.

O livre arbítrio, se acha na vontade e a move como quer, em conformidade ou não com a razão.

Possuis a razão *, sempre unida a Mim, a menos que o livre arbítrio a afaste mediante o amor desordenado, e tende em vós uma lei perversa, que luta contra o espírito. Ensinou o apostolo Paulo em sua carta, C1 3,5, a mortificar o corpo e a destruir a vontade própria, ou seja, refrear o corpo mortificando a carne, quando ela se opõe ao espírito. Tendes, então, duas partes em vós mesmos: a sensualidade e a razão. A sensualidade* foi dada como servidora, a fím de que as virtudes serram exercias e provadas através do corpo. O homem é livre, já que Meu Filho o libertou com Seu Sangue. Ninguém pode dominar a pessoa humana quanto a vontade, pois ela possui o livre arbítrio. Este se identifica com a vontade, concorda com ela. Fica, pois, o livre arbítrio entre a sensualidade, e a razão, e inclina-se ora de um lado ora de outro, conforme preferir...

Quando a pessoa tenta livremente reunir* as três faculdades, memória, inteligência e vontade, em Mim, na maneira explicada, todas as atividades espirituais e corporais humanas ficam unificadas. O livre arbítrio se afasta da sensualidade, tende para o lado da razão.

Razão* - iluminação direta de Deus ao homem que o faz distinguir o bem do mal ( consciência ).

Inefável* - encantador.

Ninguém pode vir a Mim, senão Por meio de Cristo. Esta a razão pela qual fiz d'Ele uma Ponte de três degraus. Esses três degraus representam os três estados espirituais do homem. O pavimento desta ponte é feito de pedras, a fim de que a chuva (da justiça divina) não retenha o caminhante. "Pedras" são as virtudes verdadeiras e reais. Antes da Paixão do Meu Filho, elas ainda não tinham sido assentadas, motivo pelo qual os antigos não atingiam o céu, mesmo que vivessem piedosamente. O Paraíso ainda não fora aberto com a chave do Sangue, e a chuva da justiça divina impedia a caminhada.

Quando aquelas pedras foram assentadas no Corpo do Meu Filho - por Mim comparado a uma ponte - foram embebidas, amalgamadas *, e assentadas com sangue. Em outras palavras: o sangue (humano) foi misturado com a cal da divindade e fortemente queimado no calor da caridade.

Tais pedras foram postas em Cristo por Mim, mas é n'Ele que toda virtude é comprovada e vivificada. Fora de Jesus ninguém possui a vida da graça. Ocorre estar n'Ele, trilhar suas estradas, viver Sua mensagem. Somente Ele faz crescer as virtudes, somente Ele as constrói como pedras vivas, cimentando-as com o próprio Sangue.

Nele, todos os fiéis caminham na liberdade, sem o medo da justiça divina, pois vão cobertos pela misericórdia, descida do céu no dia da encarnação.

Foi a chave do Sangue de Cristo que abriu o céu. Portanto, esta ponte é ladrilhada; e seu telhado é a misericórdia.

Possui também uma despensa, constituída pela hierarquia da Santa Igreja, que conserva e distribui o Pão da Vida e o Sangue. Assim, Minhas criaturas, viandantes* e peregrinas, não fraguejam de cansaço na viagem. Para isto ordenei que vos fosse dado o Corpo e o Sangue do Meu Filho, Homem Deus...

...Disse Jesus: "Eu sou o caminho, a verdade, e a vida; quem vai por Mim não caminha nas trevas, mas na luz" (Jo, 8,12)... Quem vai por tal caminho é filho da verdade, atravessa a ponte e chega até Mim, verdade eterna, oceano de paz. Quem não trilha esse caminho, vai pela estrada inferior, no rio do pecado. É uma estrada sem pedras, feita somente de água, inconsistente; por sobre ela ninguém vai sem afundar. É o caminho dos prazeres e das altas posições, daqueles cujo amor não repousa em Mim e nas virtudes, mas no apego desordenado ao que é humano e passageiro. Tais pessoas são como a água sempre a escorrer. À semelhança daquelas realidades, vão passando.

Amalgamadas* - ligadas.

Viandantes* - viajantes.

Eles acham que são as coisas criadas, objeto de seu amor, que se vão; na realidade, também eles caminham continuamente em direção à morte. Bem que gostariam de deter-se, reter na vida as coisas que amam. Seriam felizes se as coisas não passassem. Perdem-nas todavia, seja por causa da morte, seja pelos acontecimentos com que faço, escapar-lhes das mão, os bens deste mundo...

... Com o retorno de Meu Filho ao céu, enviei o Mestre, o Espírito Santo. Ele veio no Meu poder, na sabedoria do Filho, e na própria clemência. É uma só coisa Comigo e o Filho. Por sua vinda fortaleceu o Caminho - Mensagem deixado no mundo por Jesus. O Espírito Santo é qual mãe a nutrir no Divino Amor. Ele liberta o homem, torna-o dono de si, isento da escravidão e do egoísmo. A chama da Minha caridade (o Espírito Santo) não sobrevive junto ao egoísmo....

... Assim, todos os homens, recebem luzes para conhecer a verdade. Basta que cada um o queira, que não destrua a luz da razão, pelo egoísmo desordenado.

A mensagem de Jesus é verdadeira e ficou no mundo qual pequena barca para retirar os pecadores do rio do pecado e conduzi-[os ao porto da salvação.

Primeiro, coloquei Meu Filho como Ponte - Pessoa, a conviver com os homens; após Sua morte, ficou a Ponte - Mensagem possuindo ela Meu poder, a sabedoria do Filho e o amor do Espírito. O poder fortifica os caminhantes, a sabedoria ilumina e ajuda a reconhecer a Verdade, o Espírito Santo infunde o amor que aperfeiçoa, que destrói o egoísmo e conserva no homem o apego ao bem...

O Verbo encarnado, Meu Filho único e ponte de glória, deu aos homens vida e grandeza. Eram escravos do demônio e Ele os libertou.

Para que cumprisse tal missão, tornei-O servo; para cobrir a desobediência de Adão exigi que obedecesse; para confundir o orgulho, humilhou-se até a morte na cruz. Por Sua morte, destruiu o pecado. No intuito de livrar a humanidade da morte eterna, fez do Seu Corpo uma bigorna *.

No entanto os pecadores desprezam Seu Sangue, pisoteiam-No com um amor desordenado. Esta é a injustiça, este o julgamento falso a respeito do qual o mundo é e será repreendido até o dia do juízo final. Tal repreensão começou quando enviei o Espírito Santo sobre os apóstolos. São três as repreensões: a voz da Igreja, o Juízo Particular e o Juízo Final...

Bigorna* - peça onde se moldam por "malhação", os metais.

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