Desde o dia 7 de fevereiro de 1991, Nosso Senhor Jesus Cristo, Maria Santíssima, São José , o Divino Espírito Santo, os Anjos e os Santos, vem aparecendo diariamente em Jacareí, São Paulo, Brasil, às 18:30hs (hora de Brasília). Ela se apresenta como Rainha e Mensageira da Paz e faz um último apelo à conversão, através de um jovem: Marcos Tadeu, que no início das Aparições tinha 13 anos apenas. São as mais intensas Aparições da história de nosso país, e Maria Santíssima diz que são as últimas Aparições para a Humanidade. A Mãe de Deus pediu que fosse feita todos os dias, às oito horas da noite, a Santa Hora da Paz a fim de que as famílias se convertam e o mundo tenha Paz. Ela prometeu a Sua proteção às famílias que a fizerem todos os dias. Nossa Senhora diz que as Aparições de Jacareí e a de Medjugorje (ex-Iugoslavia) são a continuação e a CONCLUSÃO de Fátima.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

29 DE NOVEMBRO - ANIVERSÁRIO DAS APARIÇÕES DE BEAURAING - BÉLGICA








Os videntes
As irmãs Andreia e Gilberta Degeimbre, de 14 e 9 anos respectivamente, e outros três irmãos, Fernanda, Alberto e Gilberta Voisin, de 15, 11 e 7 anos.

A Mensagem
Na tarde de 29 de Novembro de 1932
As duas irmãs Degeimbre e os dois irmãos Alberto e Fernanda Voisin, dirigem-se para a escola das religiosas, para irem buscar a mais nova dos Voisin, Gilberta. Já tinha caído a noite e fazia frio.

No fim da rua da igreja, onde era a escola das irmãs, elevam-se dois pilares que sustentam um viaduto. Alberto, chegados à parta da escola, volta-se na direcção dos pilares e é aí que vê uma forma branca, semelhante à imagem de Nossa Senhora de Lourdes que estava numa reprodução da gruta de Lourdes, que havia no jardim da escola. Perante a exclamação de Alberto, todas as crianças se viraram e viram uma pessoa vestida de branco que flutuava no ar entre o viaduto e gruta da Virgem de Lourdes. Aparece entretanto a pequena Gilberta à porta da escola e, não sabendo de nada, vê também "uma mulher vestida de branco e de mãos juntas, e que olhava para ela". 

As religiosas, alertadas pelas palavras das crianças, disseram que uma imagem (a da gruta de Lourdes) não podia mexer e mandaram-nas para casa.
No dia seguinte, o mesmo grupo deslocou-se à escola à mesma hora. Lá estava Nossa Senhora com o mesmo aspecto, deslocando-se no ar.

No dia 1 de Dezembro
Novamente as crianças se dirigiram ao local, seguidas de cerca de doze pessoas entre as quais a mãe Degeimbre munida dum varapau.

A Virgem aguardava as crianças no caminho que vai desde o gradeamento do jardim da escola até à gruta. A visão durou apenas instantes, o tempo de ver uma luz mais intensa que das outras vezes e que a cabeça da virgem estava rodeada duma coroa feita de numerosos raios dourados que lhe cingia a fronte. Tinham também brilhantes olhos azuis que contemplavam as crianças com extrema doçura.

Feitas as inspecções sem sucesso pela Sra. Degeimbre e pelos outros, as crianças preparavam-se para voltar a casa quando deram um grito e, diante delas, em cima duma nuvem junto ao chão, estava a Virgem de mãos juntos e de olhos virados para o céu. As crianças caíram em êxtase. Quando a imagem desapareceu, abrindo os braços para as saudar e abençoar, sempre sem dizer uma palavra, as crianças saíram do êxtase. Mas, poucos passos à frente, viram de novo a Virgem e não foi pela última vez nesse dia. As mães dos videntes decidiram voltar à gruta para mais inspecções, As crianças foram atrás delas e cerca das oito da noite, depois de terem ultrapassado o gradeamento, Alberto, Fernanda e Andreia caíram de joelhos: a Virgem tinha voltado e estava debaixo dum arbusto, um tronco de espinheiro.

A Virgem apareceu neste local mais de 30 vezes. A Madre Superiora proibiu que as crianças fossem à escola no dia seguinte. As crianças obedeceram mas passaram a noite a rezar e a chorar.

Todas as aparições acorreram ao fim do dia, o que deu origem a uma grande afluência. Nos primeiros dias a Santa Senhora parecia esperar pelas crianças. Apareceu-lhes enquanto rezavam o terço. Quando a viram, as suas vozes tornaram-se mais agudas e mais altas parecendo uma só voz. Algumas centenas de pessoas rezavam com elas durante este silêncio puro. As religiosas que escutam esta maravilha, que terão elas pensado? A verdade é que não apareceram e conservaram o gradeamento fechado. Então, em 8 de Dezembro, de manhã muito cedo, confessa-se um grande número de pessoas, muitas delas claramente convertem-se. Um número enorme recebe a comunhão. 

Depois da missa há uma procissão aos troncos de espinheiro. Começa a vir gente de toda a parte da Bélgica.
Às três horas da tarde, o terreno do convento está cheio de gente, bem como a rua. A polícia mantém a ordem e entoa-se o cântico: "Estende as tuas mãos abençoadas sobre toda a Bélgica". O espaço em torno dos espinheiros está cheio de velas acesas e então, o gradeamento do convento é fechado o que não foi muito fácil. As velas são apagadas e a polícia continua a patrulhar o lugar para proteger a propriedade das religiosas e impedir que as pessoas forcem o gradeamento.

Às 18 horas, as crianças chegam e ouve-se uma voz que diz: "Ela está aqui!!" Caem de joelhos e rezam a Avé Maria. Pedem a Nossa Senhora que fale mas ela faz só um sorriso. Então todos rezam o terço inteiro e a aparição permanece visível durante todo o tempo.

Há seis médicos que querem ver as crianças e examiná-las. Passam uma lâmpada eléctrica diante dos olhos de uma das crianças, um médico enfia uma agulha profunda noutra criança e coloca um fósforo aceso em cima da mão de uma das meninas, o fósforo arde até ao fim, mas não aparece nenhum sinal de queimadura. Os médicos concordam todos que as crianças estão em êxtase total.

As crianças são interrogadas em separado, mas não surgem diferenças entre o que cada uma diz. É admirável escutar o que a mais nova diz quanto à aparência da Senhora. Mas as pessoas perceberam que Nossa Senhora apareceu.

Finalmente, a Senhora diz quem é, respondendo a uma pergunta de Alberto:
Sou a Virgem Imaculada.
E Alberto continua: "Que quer de nós?"
A Virgem responde:
Quero que sejais sempre muito bons.
Em 23 de Dezembro, diz:
Queria que se construísse aqui uma igreja para que as pessoas possam vir em peregrinação.
Em 29 de Dezembro, Fernanda ouve dizer-lhe:
Rezai sempre.

Ao mesmo tempo, Fernanda vê aparecer sobre o peito da Virgem um coração de ouro resplandecente.
E também em 2 de Janeiro, Nossa Senhora diz:
Amanhã direi a cada um de vós, algo de muito especial.
Em 3 de Janeiro é o último dia das aparições e definitivamente o dia mais importante para os anúncios. Alberto recebe um segredo que nunca revelou e sua irmã Gilberta também.
Mas Gilberta, a mais crescida, ouve a grande promessa de Beauraing:
Converterei os pecadores.
E a Andreia, confirma a sua identidade:
Sou a Rainha do Céu e a Mãe de Deus. Rezai sempre.
A Fernanda, que ao princípio não se tinha dado conta de nada e que por isso continuava a rezar mais afincadamente, Nossa Senhora disse:
Amas o meu Filho? Amas-me? Então oferece-te a mim!
Reconhecimento pela Igreja
Em Fevereiro de 1943, D. Charue autorizou a devoção pública a Maria, em Beauraing, mas foi apenas em 1949, depois da Segunda Guerra Mundial, que o santuário foi oficialmente reconhecido e que saíram dois documentos importantes. O primeiro tratava de duas das muitas curas que tiveram lugar em Beauraing, declarando-as milagrosas.
O segundo documento era um carta dirigida ao clero em que o bispo dizia "estamos habilitados para dizer com toda a serenidade e prudência que a Rainha do Céu apareceu às crianças de Beauraing, durante o Inverno de 1932-1933, especialmente para nos mostrar com o seu coração maternal, o apelo intenso à oração e a promessa da sua poderosa mediação pela conversão dos pecadores."


MARAVILHOSA! HORA DO SAGRADO CORAÇÃO 07 - MEDITADA

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

NOVENA EM PREPARAÇÃO À HORA DA GRAÇA NO DIA 8 DE DEZEMBRO - SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ SP BRASIL



30 DE NOVEMBRO - INÍCIO DA NOVENA EM PREPARAÇÂO À HORA DA GRAÇA:

Como se preparar para o dia 8 de Dezembro

(Marcos): “-Senhora, como devemos nos preparar para a Festa da Vossa Imaculada Conceição e para a Hora da Graça que faremos aqui ao meio-dia do dia 8 de dezembro?” (Maria Santíssima):“-Rezem todos os dias o Terço da Imaculada Conceição e o ato de contrição. No fim, façam 3 vezes o sinal da Cruz em honra do tríplice amor que a Santíssima Trindade teve por Mim ao Me criar Imaculada. Isto por 9 dias seguidos.”(Relato-Marcos): Em seguida, falou particularmente comigo, abençoou-me, beijou uma Medalha Milagrosa grande que eu tinha colocado nas mãos da Sua veneranda imagem e desapareceu.

Maria Santíssima sempre pede que rezemos também o salmo 51 durante nove dias juntamente ao terço da Imaculada Conceição antes do dia 8 de Dezembro (começar dia 30 de Novembro) para que nos preparemos para a Hora da Graça e sejamos menos indignos Dela.

TERÇO DA IMACULADA CONCEIÇÃO

Salmos, 51
1.
Ao mestre de canto. Salmo de Davi,

2.
quando o profeta Natã foi encontrá-lo, após o pecado com Betsabé.

3.
Tende piedade de mim, Senhor, segundo a vossa bondade. E conforme a imensidade de vossa misericórdia, apagai a minha iniqüidade.

4.
Lavai-me totalmente de minha falta, e purificai-me de meu pecado.

5.
Eu reconheço a minha iniqüidade, diante de mim está sempre o meu pecado.

6.
Só contra vós pequei, o que é mau fiz diante de vós. Vossa sentença assim se manifesta justa, e reto o vosso julgamento.

7.
Eis que nasci na culpa, minha mãe concebeu-me no pecado.

8.
Não obstante, amais a sinceridade de coração. Infundi-me, pois, a sabedoria no mais íntimo de mim.

9.
Aspergi-me com um ramo de hissope e ficarei puro. Lavai-me e me tornarei mais branco do que a neve.

10.
Fazei-me ouvir uma palavra de gozo e de alegria, para que exultem os ossos que triturastes.

11.
Dos meus pecados desviai os olhos, e minhas culpas todas apagai.

12.
Ó meu Deus, criai em mim um coração puro, e renovai-me o espírito de firmeza.

13.
De vossa face não me rejeiteis, e nem me priveis de vosso santo Espírito.

14.
Restituí-me a alegria da salvação, e sustentai-me com uma vontade generosa.

15.
Então aos maus ensinarei vossos caminhos, e voltarão a vós os pecadores.

16.
Deus, ó Deus, meu salvador, livrai-me da pena desse sangue derramado, e a vossa misericórdia a minha língua exaltará.

17.
Senhor, abri meus lábios, a fim de que minha boca anuncie vossos louvores.

18.
Vós não vos aplacais com sacrifícios rituais; e se eu vos ofertasse um sacrifício, não o aceitaríeis.

19.
Meu sacrifício, ó Senhor, é um espírito contrito, um coração arrependido e humilhado, ó Deus, que não haveis de desprezar.

20.
Senhor, pela vossa bondade, tratai Sião com benevolência, reconstruí os muros de Jerusalém.

21.
Então aceitareis os sacrifícios prescritos, as oferendas e os holocaustos; e sobre vosso altar vítimas vos serão oferecidas.

ATO DE CONTRIÇÃO

Senhor, pesa-me muito de vos ter ofendido, pois sois meu verdadeiro Deus, que me criaste à vossa imagem e semelhança; sois meu Redentor, e com o vosso precioso sangue e com tantas dores e angustias me remistes; peço-vos, Senhor, por vossa sagrada Morte e Paixão, me queirais perdoar, e proponho firmemente com a vossa graça nunca mais vos ofender, e apartar-me de todas as ocasiões que me fizeram cair em pecado. Assim seja.

TERÇO DA IMACULADA CONCEIÇÃO

08.12.2011-Mensagem de Maria Santíssima e Santa Clotilde - Festa da Imaculada Conceição - Hora da Graça - Santuario das Aparicoes de Jacareí SP Brasil


08.12.2010 - IMPORTANTE MENSAGEM DE NOSSA SENHORA
SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ

08.12.2010 - MENSAGEM DE SANTA DOROTÉIA NO ANO DE 2010.

TEL DO SANTUÁRIO : (0XX12 - 9701-2427)




terça-feira, 27 de novembro de 2012

A Fuga das ocasiões de pecado: um dos mais graves deveres da vida espiritual SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO

AUDIOS DE MEDITAÇÕES DO SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ
GRAVADO PELO VIDENTE MARCOS TADEU 
TEIXEIRA

VOL.2

A Fuga das ocasiões de pecado: um dos mais graves deveres da vida espiritual.

(SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO)


I. Da obrigação de evitar as ocasiões perigosasUm sem número de cristãos se perde por não querer evitar as ocasiões de pecado. Quantas almas lá no inferno não se lastimam e queixam: Infeliz de mim! Se tivesse evitado aquela ocasião, não estaria agora condenado por toda a eternidade!Falando aqui da ocasião de pecado, temos em vista a ocasião próxima, pois deve-se distinguir entre ocasiões próximas e remotas. Ocasião remota é a que se nos depara em toda a parte e que raramente arrasta o homem ao pecado. Ocasião próxima é a que, por sua natureza, regularmente induz ao pecado. Por exemplo, achar-se-ia em ocasião próxima um jovem que muitas vezes e sem necessidade se entretêm com pessoas levianas de outro sexo. Ocasião próxima para uma certa pessoa é também aquela que já a arrastou muitas vezes ao pecado. Algumas ocasiões consideradas em si não são próximas, mas tornam-se tais, contudo, para uma determinada pessoa que, achando-se em semelhantes circunstâncias, já caiu muitas vezes em pecado em razão de suas más inclinações e hábitos. Portanto, o perigo não é igual nem o mesmo para todos.O Espírito Santo diz: “Quem ama o perigo nele perecerá” (Ecli 3, 27). Segundo S. Tomás, a razão disso é que Deus nos abandona no perigo quando a ele nos expomos deliberadamente ou dele não nos afastamos. São Bernardino de Sena diz que dentre todos os conselhos de Jesus Cristo, o mais importante e como que a base de toda a religião, é aquele pelo qual nos recomenda a fuga da ocasião de pecado.Se fores, pois, tentado, e especialmente se te achares em ocasião próxima, acautela-te para não te deixares seduzir pelo tentador. O demônio deseja que se se entretenha com a tentação, porque então torna-se-lhe fácil a vitória. Deves, porém, fugir sem demora, invocar os santos nomes de Jesus e Maria, sem prestar atenção, nem sequer por um instante, ao inimigo que te tenta. S. Pedro nos afirma que o demônio rodeia cada alma para ver se a pode tragar: “Vosso adversário, o demônio, vos rodeia como um leão que ruge, procurando a quem devorar” (I Ped5, 8). São Cipriano, explicando essas palavras, diz que o demônio espreita uma porta por onde possa entrar na alma; logo que se oferece uma ocasião perigosa, diz consigo mesmo: ‘eis a porta pela qual poderei entrar’, e imediatamente sugere a tentação. Se então a alma se mostrar indolente para fugir da tentação, cairá seguramente, em especial se se tratar de um pecado impuro. É a razão por que ao demônio mais desagradam os propósitos de fugirmos das ocasiões de pecado, que as promessas de nunca mais ofendermos a Deus, porque as ocasiões não evitadas tornam-se como uma faixa que nos venda os olhos para não vermos as verdades eternas, as ilustrações divinas e as promessas feitas a Deus.Quem estiver, porém, enredado em pecado contra a castidade, deverá, para o futuro, evitar não só a ocasião próxima, mas também a remota, enquanto possível, porque em tal se sentirá muito fraco para resistir. Não nos deixemos enganar pelo pretexto da ocasião ser necessária, como dizem os teólogos, e que por isso não estamos obrigados a evitá-la, pois Jesus Cristo disse: “Se teu olho direito te escandaliza, arranca-o e lança-o de ti” (Mt 5, 29). Mesmo que seja teu olho direito deverás arrancá-lo e lançar fora de ti, para que não sejas condenado. Logo, deves fugir daquela ocasião, ainda que remota, já que, em razão de tua fraqueza, tornou-se ela uma ocasião próxima para ti.Antes de tudo devemos estar convencidos que nós, revestidos de carne, não podemos por própria força guardar a castidade; só Deus, em Sua imensa bondade, nos poderá dar força para tanto.É verdade que Deus atende a quem Lhe suplica, mas não poderá atender à oração daquele que conscientemente se expõe ao perigo e não o deixa, apesar de o conhecer, pois, como diz o Espírito Santo, quem ama o perigo perecerá nele.Ó Deus, quantos cristãos existem que, apesar de levarem uma vida piedosa, caem finalmente e obstinam-se no pecado, só porque não querem evitar a ocasião próxima do pecado impuro. Por isso nos aconselha S. Paulo (Fil 2, 12): “Com temor e tremor operai a vossa salvação”. Quem não teme e ousa expor-se às ocasiões perigosas, principalmente quando se trata do pecado impuro, dificilmente se salvará.II. De algumas ocasiões que devemos evitar cuidadosamenteComo queremos salvar nossa alma, é nosso dever fugir da ocasião do pecado. Principalmente devemos abster-nos de contemplar pessoas que nos suscitam maus pensamentos. “Pelos olhos entra a seta do amor impuro e fere a alma”, diz S. Bernardo (De modo bene viv., c. 23), e essa seta, ferindo-a, tira-lhe a vida. O Espírito Santo dá-nos o conselho: “Desviai vossos olhos de uma mulher adornada” (Ecli 9, 8).Para se livrar de tentações impuras, um antigo filósofo arrancou os olhos. Nós, cristãos, não podemos assim proceder, mas devemos cegar-nos espiritualmente, desviando os olhos de objetos que possam ocasionar-nos tentações. São Luís Gonzaga nunca olhava para uma mulher e, mesmo em conversa com sua própria mãe, tinha os olhos postos no chão. É claro que o mesmo perigo existe para mulheres que cravam seus olhares em homens.Em segundo lugar, deve-se evitar todas as más companhias e as conversas e entretenimentos em que se divertem homens e mulheres. Com os santos te santificarás e com os perversos te perverterás. Anda com os bons e tornar-te-ás bom, anda com os desonestos e tornar-te-ás desonesto.O homem toma os hábitos daqueles que convivem com ele, diz São Tomás de Aquino. Se estiveres metido numa conversação perigosa, que não possas abandonar, segue o conselho do Espírito Santo: Cerca teus ouvidos de espinhos para que os pensamentos impuros dos outros não achem neles entrada. Quando São Bernardino de Sena, ainda pequeno, ouvia uma palavra desonesta, sentia o rubor subir à sua face, e por isso seus companheiros tomavam cuidado para não pronunciar tais palavras em sua presença. E Santo Estanislau Kostka sentia tal asco ao ouvir tais palavras, que perdia os sentidos.Quando ouvires alguém conversando sobre coisas impuras, volta-lhe as costas e foge. Assim costumava proceder São Edmundo. Havendo uma vez abandonado seus companheiros por estarem conversando sobre coisas desonestas, encontrou-se com um jovem extraordinariamente belo, que lhe disse: Deus te abençoe, caríssimo. Ao que o Santo perguntou, admirado: Quem és tu? Ele respondeu: Olha para minha fronte e lerás meu nome. Edmundo levantou os olhos e leu: Jesus Nazareno, Rei dos Judeus. Com isso Nosso Senhor desapareceu e o Santo sentiu uma alegria celestial em seu coração.Achando-te em companhia de rapazes que conversam sobre coisas desonestas e, não podendo retirar-te, não lhes dês atenção, volta-lhes o rosto e dá-lhes a conhecer que tais conversas te desagradam.Deves também abster-te de considerar quadros menos decentes. São Carlos Borromeu proibiu a todos os pais de família conservarem tais quadros em suas casas. Deves igualmente evitar a leitura de maus livros, revistas e jornais, e não só dos que tratam ostensivamente de coisas imorais, como também dos que tratam de histórias insinuantes, como certos poetas e romancistas.Vós, pais de famílias, proibi a vossos filhos a leitura de romances: estes causam muitas vezes maiores danos que os livros propriamente imorais, porque deixam nos corações dos jovens certas más impressões que lhes roubam a devoção e os induzem ao pecado. São Boaventura diz (De inst. nov., p. 1 , c. 14): “Leituras vãs produzem pensamentos vãos e destroem a devoção”. Dai a vossos filhos livros espirituais, como a história eclesiástica, ou vidas de santos e semelhantes.Proibi a vossos filhos representar um papel qualquer em comédia inconveniente e mesmo a assistência a representações imorais. “Quem foi casto para o teatro, de lá volta manchado”, diz São Cipriano. Se para lá se dirigiu aquele jovem ou aquela donzela, em estado de graça, de lá voltam ambos em estado de pecado. Proibi também a vossos filhos a ida a certas festas, que são festas do demônio, nas quais há danças, namoros, canções impudicas, gracejos e divertimentos perigosos. Onde há danças, celebra-se uma festa do demônio, diz Santo Efrém.Mas que há de ruim quando se graceja?, dirá alguém. Esses tais gracejos não são gracejos, mas crimes, responde São João Crisóstomo, são graves ofensas contra Deus. Um companheiro do padre João Vitellio, contra a vontade deste servo de Deus, se dirigiu uma vez para um tal divertimento em Nórcia. Que lhe aconteceu? Perdeu primeiramente a graça de Deus, entregou-se em seguida a uma vida desregrada e foi finalmente assassinado por seu próprio irmão.Poderás aqui perguntar-me se é pecado mortal namorar. Responderei a essa pergunta na segunda parte, c. 6, § IV. Aqui só direi que tais namoros tornam-se ocasião próxima do pecado. A experiência ensina que em tais casos só poucos deixam de pecar. Se não pecam já no começo, caem no decorrer do tempo. No princípio se entretêm só por mútua inclinação; esta torna-se, porém, em breve, paixão, e a paixão, uma vez arraigada, cega o espírito e arrasta a muitos pecados de pensamentos, palavras e obras.III. Fúteis objeções contra as sobreditas verdadesObjetar-me-ás: Mudei duma vez de vida; não tenho nenhuma má intenção, nem mesmo uma tentação quando vou visitar fulana ou sicrana. Respondo: Conta-se que há uma espécie de ursos que caçam macacos: ao avistar o urso, fogem estes para as árvores. Mas que faz o urso? Deita-se debaixo da árvore e faz-se de morto. Descem os macacos com esse engano e então, de um salto, captura-os e devora-os. É o que pratica o demônio: representa a tentação como morta, e assim que desceres, isto é, logo que te expuseres ao perigo, desperta-a de novo, e ela te tragará. Oh! Quantos cristãos, que se davam ao exercício da oração e da comunhão e, mesmo, levavam uma vida santa, não caíram nas garras do demônio, porque se expuseram ao perigo.A história eclesiástica narra que uma mulher mui piedosa se ocupava em obras de caridade e, em especial, em enterrar os corpos dos Santos Mártires. Encontrando uma vez o corpo de um mártir que ainda dava sinais de vida, levou-o para sua casa, curou-o e o mártir restabeleceu-se. Mas que aconteceu? Por causa da ocasião próxima, esses dois santos – pois esse nome mereciam – primeiramente perderam a graça de Deus e depois a Fé.Mas a visita àquela casa, a continuação daquela amizade, me traz proveitos, dizes. Sim, porém, se notares que “aquela casa é o caminho para o inferno” (Prov7, 27), nenhum proveito te trará, e tu a deves deixar se desejas ser feliz. Mesmo que fosse teu olho direito a causa da perdição, deverias arrancá-lo e lançá-lo longe de ti, diz o Senhor. Nota as palavras: lança-o de ti, não deves deixá-lo perto, mas repeli-lo para longe, isto é, deves evitar por completo a ocasião. – Mas daquela pessoa nada tenho a temer, pois ela é tão devota – dizes. A isso responde São Francisco de Assis: O demônio tenta diferentemente os cristãos piedosos que se deram inteiramente a Deus e os que levam uma vida desregrada. Ele não procura prendê-los com uma corda já no princípio; contenta-se com um cabelo, servindo-se então de um fio e, finalmente, de uma corda, arrastando-os ao pecado.Quem quiser ser preservado deste perigo deve já no começo evitar todos os fios, todas as ocasiões, quer sejam saudações, quer presentes.Ainda uma observação importante: Um penitente que nunca evitou seriamente as ocasiões perigosas, nas quais tem regularmente caído em pecado mortal, apesar de todas as suas confissões, deverá fazer uma confissão geral, visto terem sido inválidas as confissões feitas em tal estado, em razão da falta de propósito de evitar a ocasião próxima. O mesmo se deve dizer a respeito dos que confessam seus pecados, mas nunca deram sinal de emenda, continuando logo depois da confissão a cometer os mesmos pecados, sem empregar nenhum meio contra a queda. Só uma confissão geral poderá trazer-lhes garantia e tranqüilidade, servindo de base para uma verdadeira emenda; feita a confissão, poderão encetar uma vida nova e perfeita, pois os maiores pecadores, como acima provamos, poderão, com a graça de Deus, alcançar a perfeição.”(Santo Afonso Maria de Ligório, Escola da Perfeição Cristã, Compilação de textos do Santo Doutor pelo padre Saint-Omer, CSSR, IV Edição, Editora Vozes, Petrópolis: 1955, páginas 44-48)

JACAREÍ, 22.09.2006 - MENSAGEM DO ANJO PANIEL Comunicada ao Vidente Marcos Tadeu Teixeira SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ SP BRASIL

HORA DOS SANTOS ANJOS DE DEUS Nº 02 - CD DE ORAÇÃO MEDITADA

MENSAGENS DE NOSSA SENHORA EM JACAREÍ, 27.11.05-FESTA DA MEDALHA MILAGROSA E 05-12-05 COMUNICADAS AO VIDENTE MARCOS TADEU TEIXEIRA

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

JACAREÍ, 25.11.2012 - MENSAGEM DE NOSSA SENHORA E SÃO TIRSO - FESTA DA MEDALHA MILAGROSA E CRISTO REI DO UNIVERSO - COMUNICADAS AO VIDENTE MARCOS TADEU TEIXEIRA - CAPELA DO SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ - SP - BRASIL -





VÍDEO DA APARIÇÃO, MENSAGEM DE NOSSA SENHORA E SÃO TIRSO E PALESTRA DO VIDENTE MARCOS TADEU.




JACAREÍ, 25 DE NOVEMBRO DE 2012
CAPELA DO SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ/SPFESTA DA MEDALHA MILAGROSA E CRISTO REI DO UNIVERSO
MENSAGEM DE NOSSA SENHORA E SÃO TIRSO
COMUNICADAS AO VIDENTE MARCOS TADEU TEIXEIRA


MARCOS: “-Sim, já está em andamento. Como a Senhora quiser, colocarei sim.”


MENSAGEM DE NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS 

“-Amados filhos, hoje, quando já estais comemorando o ANIVERSÁRIO DA MINHA APARIÇÃO À MINHA FILHINHA CATHERINE LABOURÉ, na qual lhe revelei a Minha MEDALHA MILAGROSA, Eu venho mais uma vez para dizer-vos:
Eu Sou a Mulher vestida de Sol terrível como um exército em ordem de batalha. E assim foi que apareci à Minha filhinha Catherine, poderosíssima mais brilhante do que o Sol, irradiando raios poderosíssimos das Minhas Mãos para mostrar ao mundo inteiro que Sou a Medianeira de todas as graças, a Rainha do Céu e da Terra, soberana e imperatriz dos Serafins, dos Querubins, dos Anjos, dos Santos que estão no Paraíso e também Celestial governadora do Céu e da Terra e de tudo o que neles existem. E por isso, o Meu Filho Jesus Rei do Céu e da Terra, por amor a Mim Me deu todo o poder para realizar aquilo que Eu quiser em qualquer lugar da Terra e para realizar portentos e prodígios para a salvação de todos os Meus filhos, para converter os pecadores e para despertar a fé naqueles que estão entorpecidos no sono da indiferença e do pecado.
Todo o poder Me foi dado no Céu e na Terra e por isso não há nada que Eu não possa realizar e é por isso também que em breve realizarei o maior Triunfo do Meu Coração Imaculado no mundo todo. A conversão do Meu filho Alfonso Ratisbone que era Judeu, inimigo da fé católica e que depois da Minha Aparição a ele se transformou não somente em bom católico, mas em Apóstolo fervoroso do Meu Filho e santo apóstolo Meu, prova-vos que para Mim não há nada impossível, nenhuma conversão é impossível, nenhuma obra é difícil.
Por isso, no Triunfo do Meu Coração Imaculado converterei muitos pecadores, muitos homens de coração duro, que como o Meu filhinho Alfonso Ratisbone Me rejeitavam e que naquele dia abençoado, glorioso e feliz, cantarão Comigo louvores ao Senhor e bendirão o Meu Nome pelos quatro cantos da Terra.
O Meu poder se estende por tudo aquilo que Deus criou e não há muralha impossível de ser derrubada por Mim, por isso: Confiança Meus filhos!Continuai a rezar pela conversão dos pecadores, como e vos pedi e como bem fez o bom Barão que rezou pela conversão de Alfonso Ratisbone, em breve vossas orações serão ouvidas e eu converterei aqueles por quem vós tanto rezais e vos sacrificais nesta Terra.
As vossas orações não estão caindo em ouvidos surdos, como não caíram as Orações do Meu filho Barão e assim como Eu ouvi as súplicas dele fazendo a conversão de Alfonso, Eu também farei a conversão de muitos pecadores e assim será o grande Triunfo do Meu Coração Imaculado.
Este Milagre acontecerá em virtude do Meu poder e das orações de tantos filhos Meus, que Comigo intercedem, sofrem e sacrificam-se pela conversão dos seus irmãos mais pecadores. A Paz então reinará na Terra e uma era de Paz virá para todos vós, para os Meus filhos bons do mundo inteiro!
Eu Sou a Mulher vestida de Sol, terrível como um exército em ordem de Batalha e por isso apareci à Minha filhinha Catherine Labouré esmagando a cabeça da serpente infernal, para mostrar-vos que o tempo do Meu inimigo que estava para começar pouco depois da Minha Aparição à Minha Filhinha Catherine, este tempo que se estende até os vossos dias, está para acabar e em breve Eu esmagarei a sua cabeça e livrarei o mundo inteiro do jugo satânico do seu maléfico poder. Por hora a serpente ainda se debate revolvendo a sua calda furiosamente contra vós, golpeando-vos todos os dias com ataques, insídias, tentações impuras e criminosas, seduções e muitas vezes também com perseguições movidas contra vós através dos maus, dos ímpios, dos sequazes dela. Mas não temais Meus filhos! Eu estou convosco e em breve o Meu Pé esmagará terminantemente, definitivamente a cabeça da serpente infernal e raiará para vós o novo dia da graça, da paz e da salvação.
Aqui onde Eu também apareci esmagando a cabeça da serpente infernal na Medalha que dei e que revelei ao Meu filhinho Marcos, confirmo-vos tudo isso que vos disse: Em breve o Meu Coração Imaculado triunfará e o mundo finalmente terá paz.
Na Rue-du-Bac Eu revelei para vós a primeira Medalha profética do Meu Coração Imaculado e Aqui vos revelei a última e nas duas esmago a cabeça da serpente infernal para mostrar-vos que Eu só serei a vencedora de todas forças do mal e que por fim aqueles que Me seguiram, que obedeceram as Minhas Mensagens e que se consagraram ao Meu Coração Imaculado vivendo segundo o Meu Espírito, ou seja, segundo a Minha Vontade e não segundo a vontade própria deles, estes Meus filhos verdadeiramente obedientes e dóceis triunfarão Comigo e entrarão Comigo no novo Céu e na nova Terra que já se aproximam velozmente de todos vós.
Amai mais a Minha Medalha Milagrosa que dei à Minha filhinha Catherine Labouré para todos vós, porque nesta Medalha vos darei consolo, alívio, conforto, paz e sempre proteção.
Amai-A, propagai-a e divulgai-A para o mundo inteiro, especialmente para os Meus filhos que não a conhecem, pois por não conhecerem a Minha Medalha, sofrem em vão, sem consolo e demais.
Com a Minha Medalha Milagrosa terão os Meus filhos alento, fé e esperança no meio das tribulações desta vida e muitas vezes de muitos sofrimentos Eu inclusive os livrarei para que conheçam o Meu poder, para que vejam que estou ao lado Deles e para que sentindo o Meu amor no fundo dos corações Me correspondam, obedeçam as Minhas Mensagens e se transformem em Apóstolos do Meu Coração levando as Minhas Mensagens para o mundo inteiro.
Amai mais a Medalha Milagrosa que dei à Minha filhinha Catherine Labouré para vós, para o mundo inteiro, porque nesta Medalha profética do Meu Coração Imaculado estão os sinais da Minha vitória iminente, para que assim os Meus filhos todos tenham esperança, confiança e fé em Mim e para que todos os dias os Meus filhos olhando para Mim, a Virgem Imaculada, a sem pecado concebida, a Mulher vestida de Sol, terrível como exército em ordem de batalha cada vez mais se conscientizem do seu dever de serem santos como Eu, imaculados como Eu e também se tornem Meus soldados marchando comigo todos os dias: na oração, na penitência, na divulgação das Minhas Mensagens para que o mundo todo se converta e tenha paz.
A todos vós Meus filhos, que Eu tanto amo e aos quais tanto amor demonstrei na Minha Aparição em Paris à Minha filhinha Catherine Labouré e aos quais tanto amor demonstrei também Aqui neste Lugar Sagrado das Minhas Aparições em Jacareí que Eu tanto amo e onde vou terminar os planos que comecei na Minha Aparição na Capela da Rue-Du-Bac.
A todos vós, neste momento abençoo com amor, de PARIS, de LOURDES, de COTIGNAC e de JACAREÍ.
A Paz a todos vós Meus filhos! A paz a ti Marcos, apóstolo da Minha medalha Milagrosa que como a Minha filhinha Catherine Labouré tanto a divulgou, a propagou e a fez amada de todos os Meus filhos, segundo os meus desejos, sobre ti agora desce uma abundante chuva de bênçãos celestiais do Meu Coração.


MENSAGEM DE SÃO TIRSO

“-Marcos, Eu, TIRSO, servo de Deus, servo da Virgem Imaculada, alegro-Me por poder vir transmitir-vos a Minha primeira Mensagem hoje.
Amai a Senhora Imaculada com todo o vosso coração dando a Ela o vosso sim e deixando-vos abrasar o amor Dela em vossos corações. Quando a alma achega-se à Virgem Imaculada, abre-lhe o seu coração, ao menos uma fresta, entram dentro de seus corações os raios de luz que Ela mostrou à Santa Catarina na Sua Aparição em Paris e assim a alma fica repleta da luz do Senhor, repleta da Virgem Imaculada, experimenta dentro dela a suave doçura do amor da Mãe de Deus. E então, as coisas do mundo que antes lhe pareciam tão agradáveis, tão cobiçáveis, que lhe pareciam tão atraentes passam a ter não somente um gosto amargo, mas mesmo um sabor venenoso que faz com que a alma as deplore, as rejeite e busque tudo aquilo que é celestial, que antes não procurava, não buscava porque não estimava.
A luz da Mãe de Deus quando entra numa alma faz com que ela veja como estimáveis todas as coisas de Deus. Aquilo que antes lhe parecia impossível querer, desejar ou gostar torna-se agora como que um maná do Céu, suave, doce que enche a alma de suave agrado e enlevo espiritual, faz a alma transbordar de alegria, felicidade e contentamento, desperta na alma a fome e a sede de Deus e faz com que ela busque conhecer a Deus, busque conhecer a Virgem Santíssima cada vez mais e com mais sede. Por este sinal reconhecereis a alma que verdadeiramente ama o Senhor e a Sua Mãe, se ela tem cada vez mais sede de conhecer a Deus, de conhecer a Virgem Santíssima, de procurar compreender Sua vontade, Sua santidade para assim melhor servi-Los e agradá-Los.
O verdadeiro santo é aquele que tem uma sede implacável de Deus e da Virgem Santa e quanto mais ele lê sobre os Santos, sobre Deus na Sua misericórdia e bondade, quanto mais ele conhece a vida da Virgem Santíssima, Suas Virtudes, conhece Seu Amor, Suas Manifestações e Suas Mensagens, mais a alma deseja conhecer, mais a alma deseja saborear e provar.
O verdadeiro santo se conhece por aquele que também renuncia a sua vontade e faz a vontade do Senhor e da Mãe de Deus ainda que lhe custe esforço e sacrifício.
O verdadeiro santo se conhece por aquele que não tem preguiça espiritual, que não tem relaxamento, que também não tem o coração bruto e endurecido para as coisas do alto e tão pronto, tão alegre e tão serelepe para as coisas da terra.
O verdadeiro santo é aquele que vive mais como um anjo do que como homem. E mesmo nas obrigações diárias de cada dia que tem que cumprir e das quais Deus lhe pedirá conta até o último detalhe, esta alma que é santa, cumpre a vontade do Senhor, espalha o amor do Senhor, esparge sobre as almas ao seu redor a luz da qual está cheia, o amor do qual está repleta, a água da graça do Espírito Santo da qual está inundada.
O verdadeiro santo se conhece por estar cada vez mais com o seu pensamento, sua vontade e sua ação voltadas para agradar ao Senhor e não para agradar aos homens ou a si mesmo. Por isso, Eu venho chamar-vos a amar cada vez mais a Senhora Imaculada, a Virgem terrível como um exército em ordem de batalha, que vos deu a Medalha Milagrosa, que vos deu a Medalha da Paz, que vos deu todas as Medalhas e Escapulários que Aqui vós tendes e conheceis, que vos deu as Suas Mensagens em todos os cantos da Terra chamando-vos à conversão, a amá-la com todo o vosso coração. Para que assim, das vossas almas e dos vossos corações se irradiem a mística luz da Mãe de Deus como se irradiou da pessoa e da vida toda de Santa Catherine Labouré, para que assim, vós também sejais um sinal perene do amor, da presença, da bondade e do poder da Virgem Santíssima para o mundo inteiro.
Eu, TIRSO estou convosco em todos os momentos, em todas as vossas dificuldades, acompanho-vos, protejo-vos e rezo sempre mais por vós.
A todos, neste momento, abençoo generosamente e especialmente a ti Marcos, que não conhecias a Minha existência, mas a quem Eu protejo e guardo já há muito tempo e que sei que agora te tornarás verdadeiro amigo Meu e verdadeiro propagador da devoção a Mim que tantas almas levarão ao Céu e tanto bem farão à terra inteira! A todos neste momento abençoo generosamente.”


FILME EXIBIDO NESTE CENÁCULO:


VOZES DO CÉU 6
RELATA AS APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA À SANTA CATARINA LABOURÉ EM PARIS (FRANÇA) 1830


TEL DO SANTUÁRIO: (0XX12 - 9701-2427)

01.12.2012 - SÁBADO – 14HS - ORAÇÃO DAS MIL AVE-MARIAS.

02.12.2012 - DOMINGO – 9HS - CENÁCULO 


08.12.2012 - SÁBADO – 11HS - CENÁCULO ESPECIAL DA HORA DA GRAÇA UNIVERSAL.

ATENÇÃO:



08.12.2012 - 11HS - SÁBADO - CENÁCULO ESPECIA DA HORA DA GRAÇA UNIVERSAL - OS PEREGRINOS PODERÃO LEVAR FLORES PARA HOMENAGEAR A NOSSA MÃE CELESTE E TAMBÉM O TRATADO DA VERDADEIRA DEVOÇÃO À MARIA SANTÍSSIMA (SÃO LUIS MARIA GRIGNION DE MONTFORT) PARA RENOVAR A CONSAGRAÇÃO.

TEL: (0XX12) 9701-2427

SITE E BLOGS OFICIAIS DO SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ SP BRASIL:






CANAIS DE DIVULGAÇÃO:



IRMÃOS, ACOMPANHEM OS VÍDEOS NOS CANAIS DE DIVULGAÇÃO DO YOUTUBE:




Desde o dia 7 de fevereiro de 1991, há 21 anos, Nosso Senhor Jesus Cristo, Maria Santíssima, São José, o Divino Espírito Santo, os Anjos e os Santos, vem aparecendo diariamente em Jacareí, São Paulo, Brasil, às 18:30hs (hora de Brasília). Ela se apresenta como Rainha e Mensageira da Paz e faz um último apelo à conversão, através de um jovem: Marcos Tadeu, que no início das Aparições tinha 13 anos apenas. São as mais intensas Aparições da história de nosso país, e Maria Santíssima diz que são as últimas Aparições para a Humanidade. A Mãe de Deus pediu que fosse feita todos os dias, às oito horas da noite, a Santa Hora da Paz a fim de que as famílias se convertam e o mundo tenha Paz. Ela prometeu a Sua proteção às famílias que a fizerem todos os dias. Nossa Senhora diz que as Aparições de Jacareí e a de Medjugorje (ex-Iugoslavia) são a continuação e a CONCLUSÃO de Fátima.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

21 DE NOVEMBRO - A APRESENTAÇÃO DE MARIA SANTÍSSIMA NO TEMPLO - LIVRO MÍSTICA CIDADE DE DEUS



LIVRO MÍSTICA CIDADE DE DEUS
Segundo Livro - Capítulo 1


CAPÍTULO 1

A APRESENTAÇÃO DE MARIA SANTÍSSIMA NO TEMPLO AOS TRÊS ANOS DE IDADE

A arca da aliança, figura de Maria Santíssima

413. Entre as figuras que, na lei escrita, simbolizam Maria Santíssima, nenhuma foi mais expressiva que a Arca do Testamento.
A matéria de que era feita, o que continha, o fim para o qual servia, o que por ela e com ela operava o Senhor naquela antiga Sinagoga. Tudo era um esboço desta Senhora e do que por Ela e com Ela realizaria em a nova Igreja evangélica.
O cedro incorruptível (Êx 25,10) de que - não por acaso, mas por divina disposição - foi construída, representa expressamente nossa arca mística, livre da corrupção do pecado atual e da oculta carcoma do original, com seu inseparável fontes e paixões.
O finíssimo e puríssimo ouro (Idem, 11) de que era revestida, por dentro e por fora, indubitavelmente significava a mais perfeita elevação da graça e dons que em seus divinos pensamentos, ações e costumes resplandecia.
Interior e exteriormente, foi impossível divisar nesta arca, parte, tempo ou instante, em que não estivesse toda repleta e revestida de graça, e graça de subidíssimos quilates.

Maria, escrínio de Deus

414. As tábuas da lei, feitas de pedra, a urna do maná (Hb 9,4) e a vara dos prodígios, que aquela antiga Arca continha e guardava, não poderiam simbolizar com maior exatidão o Verbo
humanado. Encerrado na arca viva de Maria Santíssima, foi seu Filho unigênito a pedra fundamental (ICor 3,11) e viva do edifício da Igreja evangélica; a pedra angular (Ef 2,20)que uniu dois povos tão
opostos, como o judeu e o gentio.
Para isso foi cortada do monte (Dn 2,34) da eterna geração, gravada pelo dedo de Deus com a nova lei da graça, e depositada na arca virginal de Maria. Entenda-se, portanto, que esta grande Rainha se tornou a depositária de quanto Deus era e fazia com as criaturas. Guardava também consigo o maná da Divindade e da graça, o poder e a vara dos prodígios e maravilhas, para que somente nesta divina e mística Arca se encontrasse a fonte das graças, o mesmo Deus, para Dela transbordarem as maravilhas e prodígios do poder divino. Quanto este Senhor é, quer e faz, saiba-se que em Maria está encerrado e depositado.


Maria, propiciatório e trono da graça

415. A tudo isto, era consequente que a Arca da Aliança (Êx 26,34), não pelafigura e sombra, mas pela verdade que simbolizava, servisse de peanha ou sustentáculo ao propiciatório. Neste pusera o
Senhor seu trono e tribunal de misericórdia, para ouvir seu povo, responder-lhe e
conceder-lhe suas petições e favores.
Assim, em nenhuma outra criatura, fora de Maria Santíssima, colocou Deus seu trono de graça. Não podia deixar de fazê-la propiciatório, uma vez que havia construído esta mística e verdadeira Arca para nela se encerrar.
Deste modo, parece que o tribunal da divina justiça ficou reservado a Deus, enquanto o propiciatório e tribunal da misericórdia foram dados a Maria dulcíssima. A Ela, como ao trono da graça, deveríamos ir com segura confiança, apresentar nossos pedidos, suplicar benefícios, graças e misericórdias que, fora do propiciatório da grande rainha Maria, nem são ouvidas, nem despachadas para o gênero humano.

Maria, a arca do Novo Testamento, deveria ficar no Templo

416. Tão misteriosa e sagrada Arca, construída pela mão do mesmo Senhor para sua habitação, e propiciatório de seu povo, não estava bem fora do templo, onde se encontrava guardada a outra arca material, figura desta verdadeira e espiritual do Novo Testamento.
Por esta razão, ordenou o Autor desta maravilha, que Maria Santíssima fosse colocada em sua casa, o templo, terminados três anos após seu felicíssimo nascimento.
Verdade é que, com grande admiração, vejo muita diferença entre o que sucedeu com aquela primeira e figurativa Arca, e o que acontece com a segunda e verdadeira.
Quando o rei David trasladou a arca para diferentes lugares, e depois seu filho Salomão a colocou no templo, seu lugar apropriado - ainda que aquela arca não tinha outra grandeza senão a de representar Maria Puríssima e seus mistérios -foram suas trasladações e mudanças festivas e cheias de regozijo para aquele antigo povo. Testemunharam as solenes procissões que fez Davi da casa de Aminadab e à de Obededon (2Rs 6,10; 2Par 23; 3Rs 8,5; 2Par 5) e desta ao tabernáculo de Sião (2Rs 12), cidade de Davi. Finalmente, de Sião foi trasladada por Salomão ao novo templo que edificara por ordem do Senhor, para casa de Deus e oração.

As trasladações da antiga arca e a apresentação de Maria

417. Em todas estas trasladações, conduziu-se a antiga arca da aliança com pública veneração, e culto soleníssimo de música, danças, sacrifícios e júbilo daqueles reis e de todo o povo de Israel. Refere-o a história sagrada nos livros segundo e terceiro dos Reis, e primeiro e segundo dos Paralipômenos.
Nossa mística e verdadeira Arca, Maria, entretanto, ainda que mais rica, estimável e digna da maior veneração entre todas as criaturas, não foi levada ao templo com tão solene aparato e ostentação pública. Não houve nesta misteriosa trasladação sacrifícios de animais, nem pompa real e majestade de Rainha. Foi conduzida da casa de seu pai Joaquim, nos humildes braços de sua mãe Ana que, embora não fosse pobre, nesta ocasião levou sua querida Filha para apresentá-la ao templo ao modo dos pobres, com humilde recolhimento, sozinha e sem ostentação popular.
Toda a glória e majestade desta procissão, quis o Altíssimo fosse divina e invisível. Os mistérios de Maria Santíssima foram tão elevados e ocultos, que muitos deles até hoje são desconhecidos, pelos inescrutáveis juízos do Senhor, que reserva tempo e hora oportunos para todas e cada uma das coisas.

Razão pela qual a apresentação da Virgem foi sem aparato

418. Admirando-me eu, na presença do Altíssimo, desta maravilha elouvando seus desígnios, dignou-se Sua Majestade responder-me desta maneira: -Se ordenei que a arca do velho testamento fosse venerada com tanta festividade eaparato, era por ser figura expressa de quem seria Mãe do Verbo humanado.
Aquela arca era irracional e material e com ela podia-se, sem inconveniente, usar de tal celebridade e ostentação. Com a Arca viva e verdadeira, porém, não permiti assim,enquanto viveu em carne mortal, para ensinar com este exemplo o que tu e asdemais almas deveis aprender, enquanto sois viadoras.
A meus escolhidos, gravados em minha mente e aceitação para eterna memória, não quero que a honra e exagerado e ostensivo aplauso dos homens lhes sirva, na vida mortal, como recompensa do que fizeram para minha honra e serviço. Tampouco lhes convém o risco de repartir o amor, entre Aquele que os justifica e faz santos, e aqueles que os celebram por tais.
Um é o Criador que os fez, sustenta, ilumina e defende; único há de ser o amor e atenção, e não o devem repartir, ainda que seja para remunerar e agradecer as honras tributadas, com zelo piedoso aos justos. O amor divino é delicado, a vontade humana fragilíssima e limitada; dividida, pouco e imperfeitamente pode fazer, e depressa tudo perde. Para deixar este ensinamento, Eu não quis que fosse conhecida e honrada durante a vida, nem levada ao templo com ostentação e honra visíveis, Aquela que era santíssima e porminha proteção não podia cometer imperfeição.

O exemplo de Cristo e Maria, devem abonar a virtude e condenar o vício

419. Além disto, enviei meu Unigênito do céu, e criei aquela que seria sua Mãe, para desiludir os mortais e tirar do mundo o erro, que se tornara iniqüíssima lei estabelecida pelo pecado: ser o pobre desprezado e o rico estimado; abatido o humilde e exaltado osoberbo; o virtuoso vituperado e o pecador acreditado: o modesto e recolhido julgado por insensato e o arrogante considerado corajoso, a pobreza humilhante e infeliz; as riquezas, fausto, ostentação, pompas, honras e deleites perecedores, procurados e apreciados pelos homens insipientes e carnais.
O Verbo e sua Mãe vieram reprovar e condenar tudo isto como ilusório eenganador, para que os mortais conhecessem o formidável perigo em que vivem, amando e entregando-se tão cegamente, à falsidade do sensível e deleitável.
Deste insano amor lhes nasce o afã com que fogem da humildade, mansidão e pobreza, afastando de si tudo o que tem cheiro de virtude verdadeira, penitência e abnegação de suas paixões. Entretanto, é isto que agrada à minha justiça, e é aceito a meus olhos, por ser o santo, o honesto, o justo que será recompensado com prêmio de eterna glória, enquanto o contrário receberá sempiterno castigo.

O espírito de Deus oposto ao do mundo

420. Os olhos terrenos dos mundanos e carnais não conseguem ver esta verdade, nem querem aceitar a luz que ela lhes mostraria. Tu, porém, ouve-a, grava-a em teu coração pelo exemplo do Verbo humanado e de sua Mãe, que em tudo o imitou. Ela era santa, e em minha estima, a primeira depois de Cristo. Toda veneração e honra dos homens eram-lhe devidas, pois nem poderiam lhe dar o quanto merecia.
Todavia dispus que, por então, não fosse conhecida nem honrada, para nela ostentar o mais santo, o mais perfeito, o mais apreciável e seguro que meus escolhidos deveriam imitar e aprender da mestra da verdade: a humildade, o escondimento, o retiro, o desprezo da enganadora vaidade do mundo, o amor aos trabalhos, às tribulação, desprezos, aflições e descrédito das criaturas.
Uma vez que tudo isto não se ajusta com os aplausos, honras e estima dos mundanos, determinei que Maria Puríssima não as tivesse, nem quero que meus amigos as recebam ou aceitem. Se, para minha glória, às vezes os torno conhecidos no mundo, não é porque eles o desejem, mas com humildade e sem dela se afastarem, se submetem à minha disposição e vontade. Quanto deles depende, para si só desejam e amam o que o mundo despreza e o que o Verbo humanado e sua Mãe Santíssima fizeram e ensinaram.
Esta foi a resposta do Senhor à minha admiração e reparo: com isto me deixou satisfeita e instruída de quanto desejo e devo executar.

São Joaquim e Sant'Ana levam Maria ao templo

421. Findo o prazo dos três anos determinado pelo Senhor, saíram de Nazaré,Joaquim e Ana, acompanhados de alguns parentes, levando consigo a verdadeira Arca da Aliança, Maria Santíssima, nos braços de sua mãe, para depositá-la no santo templo de Jerusalém.
Apressava-se a formosa Menina com fervorosos afetos, seguindo os perfumes de seu amado (Ct 1,3), para ir procurar no templo aquele mesmo que levava no coração. Esta humilde procissão seguia sem acompanhamento de criaturas terrenas nem visível aparato, mas com brilhante e numeroso séquito de espíritos angélicos.
Para celebrar esta festa haviam descido do céu, além dos que ordinariamente guardavam sua Rainha menina. Cantavam com música celestial novos cânticos de glória e louvor do Altíssimo, ouvindo-os a Princesa do céu, que caminhava com formosos passos à vista do supremo e verdadeiro Salomão.
Assim prosseguiram sua viagem de Nazaré até a cidade santa de Jerusalém,sentindo os ditosos pais da menina Maria grande júbilo e consolação espiritual.

Chegada ao templo

422. Chegaram ao templo, e nele entraram, a bem-aventurada Ana em companhia de São Joaquim, levando sua Filha e Senhora pela mão. Fizeram, os três, devota e fervorosa oração ao Senhor: os pais oferecendo a Filha, e esta oferecen-do-se a si mesma, com profunda humildade, adoração e reverência.
Somente Ela conheceu como o Altíssimo a aceitava e recebia. De um divino resplendor, que encheu o templo, saiu uma voz que lhe dizia:- Vem, esposa minha,escolhida, vem a meu templo onde quero que me louves e bendigas.
Terminada a oração, levantaram-se e dirigiram-se ao sacerdote que os abençoou. Todos juntos, levaram a Menina a um aposento onde se encontrava o colégio das jovens que ali se educavam, em internato e santos costumes, até chegarem à idade de tomar estado de matrimônio. Recolhiam-se ali, especialmente, as primogênitas da tribo real de Judá e da sacerdotal de Levi.

Maria despede-se de seus pais

423. Subia-se a este colégio poruma escada de quinze degraus, onde vieram outros sacerdotes receber a bendita menina Maria; aquele que a levava colocou-a no primeiro degrau.
Ela lhe pediu licença e, voltando-se para seus pais Joaquim e Ana, pôs-se de joelhos, beijou-lhes as mãos, pediu-lhes a bênção e rogou-lhes que a encomendassem a Deus.
Os santos pais abençoaram-na com grande ternura e muitas lágrimas, e a menina subiu os quinze degraus com incomparável fervor e alegria, sem voltar-se para trás, sem chorar, sem tomar qualquer atitude pueril, nem demonstrar sentimento pela despedida de seus pais. A todos admirou vê-la com majestade e inteireza tão peregrina, em tão tenra idade. Os sacerdotes a receberam, levaram ao colégio das demais virgens, e o santo Simeão, sumo sacerdote, a entregou às mestras, uma das quais era Ana, a profetisa.
Esta santa matrona havia sido preparada com especial graça e luz do Altíssimo, para se encarregar da filha de Joaquim e Ana. Por divina disposição mereceu, por sua santidade e virtude, ter por discípula aquela que seria Mãe de Deus e mestra de todas as criaturas.

São Joaquim e Sant’Ana voltam a Nazaré. A escada de Jacó

424. Voltaram Joaquim e Ana para Nazaré, desolados e empobrecidos, sem o rico tesouro de seu lar, mas o Altíssimo os confortou e consolou.
O santo sacerdote Simeão, ainda que no momento não conhecesse o mistério encerrado naquela Menina, teve, porém, grande luz de que era santa eescolhida do Senhor. Os outros sacerdotes sentiram também por ela grande admiração e reverência.
Naquela escada, que a menina subiu, realizou-se com toda a exatidão o que Jacó viu na sua (Gn 28,12): anjos que subiam e desciam; uns acompanhavam, outros vinham receber sua Rainha; no alto esperava-a Deus para aceitá-la por Filha e Esposa: e, em seus afetos amorosos, ela sentiu que verdadeiramente aquela era a casa de Deus e a porta do céu.

Maria confia-se à Mestra e cumprimenta as companheiras

425. Confiada à mestra, a menina Maria com profunda humildade, de joelhos lhe pediu a bênção e lhe suplicou que a recebesse sob sua obediência, ensino e direção, tendo paciência pelo muito que com ela trabalharia e padeceria. Ana profetisa, a mestra, recebeu-a com agrado e lhe disse: - Minha Filha, em mim achareis mãe e amparo e eucuidarei de vós e de vossa criação com todo o desvelo possível.
Em seguida, com a mesma humildade, Maria dirigiu-se a todas as meninas que ali se encontravam, cumprimentando-as e abraçando-as. Ofereceu-se para serva de todas, e pediu-lhes que, sendo mais velhas e mais instruídas no que deviam fazer, a ensinassem e mandassem. Finalmente, lhes agradeceu por a terem aceitado em sua companhia, apesar de não a merecer.

DOUTRINA DA SANTÍSSIMA VIRGEM MARIA
Graça da vocação à vida religiosa

426. Minha filha, a maior felicidade que, nesta vida mortal, uma alma pode receber é ser chamada pelo - Altíssimo à sua casa, para se consagrar ao seu serviço. Por este favor, a resgata de perigosa escravidão, e a liberta da vil servidão do mundo, onde, sem liberdade, deve comer o pão com o suor de seu rosto (Gn 3,10).'"
Quem há, tão insipiente e obscurecido, que não conheça o perigo da vida mundana, com tantas leis e costumes abomináveis, tais como a astúcia diabólica e a perversidade dos homens nela introduziram?
A melhor parte é a vida religiosa e o retiro. Aqui se encontra porto seguro. O resto é tormenta, ondas encapeladas, cheias de dor e desgostos. Não reconhecerem os homens esta verdade, nem agradecerem este singular benefício, é repreensível dureza de coração e esquecimento de si mesmos.
Tu, porém, minha filha, não te faças surda à voz do Altíssimo. Atende, trabalha e corresponde a ela. Advirto-te que um dos maiores empenhos do demônio é impedir a vocação religiosa, quando o Senhor chama e dispõe as almas para se dedicarem ao seu serviço.

Aversão do demônio pela vida religiosa

427. Somente o ato público e sagrado de receber o hábito e entrar em religião, ainda que não se faça sempre com fervor e pureza de intenção devidas, revolta e enfurece o dragão infernal e seus demônios. Não toleram a glória do Senhor, o gozo que sentem os santos anjos, além de saber aquele mortal inimigo, que a vida religiosa santifica e aperfeiçoa.

1- Comer o pão com o suor do rosto, está aqui empregado por "viver espiritualmente oprimido por ocupações frívolas" como se depreende da continuação do texto. Não significa, como de início pode parecer, que na vida religiosa coma-se o pão ociosamente, em contraposição comê-lo no mundo com o suor do rosto.
A vida religiosa é serviço, compreendendo portanto trabalho e sacrifício um alguns pontos mais do que no século. (N. da T.)

Acontece, muitas vezes, que ha vendo nela entrado por motivos humanos e terrenos, depois a ação da graça melhora e corrige tudo. Se isto sucede quando no princípio não houve intenção tão reta como convinha, muito mais poderosa e eficaz será a luz e virtude do Senhor e disciplina da religião, para a alma que a abraça movida pelo divino amor, e com íntimo e verdadeiro desejo de procurar, servir e amar a Deus.

Ser fiel sem olhar para trás

428. Para o Altíssimo reformar e aperfeiçoar quem entra no estado religioso, qualquer que seja o motivo que o trouxe, convém que, tendo voltado as costas ao mundo, não torne a olhá-lo, apague suas imagens da memória e esqueça o que com tanta dignidade deixou.
Os que não seguem este ensinamento e são ingratos e desleais a Deus, sem dúvida são atingidos pelo castigo da mulher de Jó (Gn 19,26). Embora pela divina piedade, não seja visível ao olhar exterior, interiormente é muito real, tomando a alma seca, gelada, sem fervor nem virtude.
Sem o amparo da graça, não realizam o ideal de sua vocação, nem aproveitam o benefício da vida religiosa. Nela não encontram consolo espiritual, nem merecem que o Senhor os olhe e visite como a filhos; mas são repudiados como escravos infiéis e fugitivos.
Lembra, Maria, que para ti o mundo há de estar morto e crucificado e tu para ele, sem guardares afeto e recordação de qualquer coisa terrena. Se, às vezes, for necessário exercitar a caridade com o próximo, ordena-a tão bem que, em primeiro lugar, ponhas o bem de tua alma, sua segurança, quietude, paz e tranqüilidade interior. Evitando os excessos viciosos, deves ser muito atenta a estas advertências, se quiseres permanecer em minha escola.

LIGUE PARA INFORMAÇÕES SOBRE COMO ADQUIRIR OS 4 TOMOS DO LIVRO MÍSTICA CIDADE DE DEUS

TEL DO SANTUÁRIO: (0XX12) 9701-2427

www.asaparicoesdejacarei.com
www.deusjesusmariajose.blogspot.com





Book 2, Chapter 1,

The Mystical City of God, The Divine History and Life of The Virgin Mother of God

Treats of the Presentation of the Princess of Heaven in the Temple, the Favors She Received at the Hand of God, the Sublime Perfection with which She Observed the Rules of the Temple, the Heavenly Excellence of Her Heroic Virtues and Visions, Her Most Holy Espousal and other Events up to the Incarnation of the Son of God


HER PRESENTATION IN THE TEMPLE.

The three years’ time decreed by the Lord having been completed, Joachim and Anne set out from Nazareth, accompanied by a few kindred and bringing with them the true living Ark of the covenant, the most holy Mary, borne on the arms of her mother in order to be deposited in the holy temple of Jerusalem. The beautiful Child, by her fervent and loving aspirations, hastened after the ointments of her Beloved, seeking in the temple Him, whom She bore in her heart. This humble procession was scarcely noticed by earthly creatures, but it was invisibly accompanied by the angelic spirits, who, in order to celebrate this event, had hastened from heaven in greater numbers than ordinary as her bodyguard, and were singing in heavenly strains the glory and praise of the Most High. The Princess of heaven heard and saw them as She hastened her beautiful steps along in the sight of the highest and the true Solomon. Thus they pursued their journey from Nazareth to the holy city of Jerusalem, and also the parents of the holy child Mary felt in their hearts great joy and consolation of spirit.

They arrived at the holy temple, and the blessed Anne on entering took her Daughter and Mistress by the hand, accompanied and assisted by saint Joachim. All three offered a devout and fervent prayer to the Lord; the parents offering to God their Daughter, and the most holy Child, in profound humility, adoration and worship, offering up Herself. She alone perceived that the Most High received and accepted Her, and, amid divine splendor which filled the temple, She heard a voice saying to Her: "Come, my Beloved, my Spouse, come to my temple, where I wish to hear thy voice of praise and worship." Having offered their prayers, they rose and betook themselves to the priest. The parents consigned their Child into his hands and he gave them his blessing. Together they conducted Her to the portion of the temple buildings, where many young girls lived to be brought up in retirement and in virtuous habits, until old enough to assume the state of matrimony. It was a place of retirement especially selected for the first-born daughters of the royal tribe of Juda and the sacerdotal tribe of Levi.

Fifteen stairs led up to the entrance of these apartments. Other priests came down these stairs in order to welcome the blessed child Mary. The one that had received them, being according to the law one of a minor order, placed Her on the first step. Mary, with his permission, turned and kneeling down before Joachim and Anne, asked their blessing and kissed their hands, recommending herself to their prayers before God. The holy parents in tenderest tears gave Her their blessing; whereupon She ascended the fifteen stairs without any assistance. She hastened upward with incomparable fervor and joy, neither turning back, nor shedding tears, nor showing any childish regret at parting from her parents. To see Her, in so tender an age, so full of strange majesty and firmness of mind, excited the admiration of all those present. The priests received Her among the rest of the maidens, and saint Simeon consigned Her to the teachers, one of whom was the prophetess Anne. This holy matron had been prepared by the Lord by especial grace and enlightenment, so that She joyfully took charge of this Child of Joachim and Anne. She considered the charge a special favor of divine Providence and merited by her holiness and virtue to have Her as a disciple, who was to be the Mother of God and Mistress of all the creatures.

Sorrowfully her parents Joachim and Anne retraced their journey to Nazareth, now poor as deprived of the rich Treasure of their house. But the Most High consoled and comforted them in their affliction. The holy priest Simeon, although he did not at this time know of the mystery enshrined in the child Mary, obtained great light as to her sanctity and her special selection by the Lord; also the other priests looked upon Her with great reverence and esteem. In ascending the fifteen stairs the Child brought to fulfillment, that, which Jacob saw happening in sleep; for here too were angels ascending and descending: the ones accompanying, the others meeting their Queen as She hastened up; whereas at the top God was waiting in order to welcome Her as his Daughter and Spouse. She also felt by the effects of the overflowing love, that this truly was the house of God and the portal of heaven.

The child Mary, when brought to her teacher, knelt in profound humility before her and asked her blessing. She begged to be admitted among those under her direction, obedience and counsel, and asked her kind forbearance in the labor and trouble, which She would occasion. The prophetess Anne, her teacher, received Her with pleasure, and said to Her: "My Daughter, Thou shalt find in me a helpful mother and I will take care of Thee and of thy education with all possible solicitude." Then the holy Child proceeded to address Herself with the same humility to all the maidens which were then present; each one She greeted and embraced, offering Herself as their servant and requesting them, as older and more advanced than She in the duties of their position, to instruct and command Her. She also gave them thanks, that without her merit they admitted Her to their company.

When the heavenly child Mary had dismissed her parents and entered upon her life in the temple, her teacher assigned to Her a place among the rest of the maidens, each of whom occupied a large alcove or little room. The Princess of heaven prostrated Herself on the pavement, and, remembering that it was holy ground and part of the temple, She kissed it. In humble adoration She gave thanks to the Lord for this new benefit, and She thanked even the earth for supporting Her and allowing Her to stand in this holy place; for She held Herself unworthy of treading and remaining upon it. Then She turned toward her holy angels and said to them: "Celestial princes, messengers of the Almighty, most faithful friends and companions, I beseech you with all the powers of my soul to remain with me in this holy temple of my Lord and as my vigilant sentinels, reminding me of all that I should do; instructing me and directing me as the teachers and guides of my actions, so that I may fulfill in all things the perfect will of the Most High, give pleasure to the holy priests and obey my teacher and my companions." And addressing in particular those whom I mentioned above as the twelve angels of the Apocalypse, She said: "And I beseech you, my ambassadors, if the Almighty permit you, go and console my holy parents in their affliction and solitude."

While the twelve angels executed her command, Mary remained with the others in heavenly conversation. She began to feel a supernal influence of great power and sweetness, spiritualizing Her and elevating Her in burning ecstasy, and immediately the Most High commanded the seraphim to assist in illumining and preparing her most holy soul. Instantly She was filled with a divine light and force, which perfected and proportioned her faculties in accordance with the mysteries now to be manifested to Her. Thus prepared and accompanied by her holy angels and many others, in the midst of a refulgent host, the celestial Child was raised body and soul to the empyrean heaven, where She was received by the holy Trinity with befitting benevolence and pleasure. She prostrated Herself in the presence of the most mighty and high Lord, as She was wont to do in all her visions, and adored Him in profound reverence and humility. Then She was further transformed by new workings of divine light, so that She saw, intuitively and face to face, the Divinity itself. This was the second time that It manifested Itself to Her in this intuitive manner during the first three years of her life.

By no human tongue or any sensible faculty could the effects of this vision and participation of the divine Essence ever be described. The Person of the Father spoke to the future Mother of his Son, and said: "My Dove, my beloved One, I desire thee to see the treasures of my immutable being and of my infinite perfections, and also to perceive the hidden gifts destined for the souls, whom I have chosen as heirs of my glory and who are rescued by the life-blood of the Lamb. Behold, my Daughter, how liberal I am toward my creatures, that know and love Me; how true in my words, how faithful in my promises, how powerful and admirable in my works. Take notice, my Spouse, how ineffably true it is, that he who follows Me does not walk in darkness. I desire that thou, as my chosen One, be an eye-witness of the treasures which I hold in reserve for raising up the humble, enriching the poor, exalting the downtrodden, and for rewarding all that the mortals shall do and suffer for my name."

Other great mysteries were shown to the holy child in this vision of the Divinity, for as the object presented to the soul in such repeated intuitive visions is infinite, that which remains to be seen will always remain infinite and will excite greater and greater wonder and love in the one thus favored. The most holy Mary answered the Lord and said: "Most high, supreme and eternal God, incomprehensible Thou art in thy magnificence, overflowing in thy riches, unspeakable in thy mysteries, most faithful in thy promises, true in thy words, most perfect in thy works, for Thou art the Lord, infinite and eternal in thy essence and perfections. But, most high Lord, what shall my littleness begin to do at the sight of thy magnificence? I acknowledge myself unworthy to look upon thy greatness, yet I am in great need of being regarded by it. In thy presence, Lord, all creation is as nothing. What shall I thy servant do, who am but dust? Fulfill in me all thy desire and thy pleasure; and if trouble and persecutions suffered by mortals in patience, if humility and meekness are so precious in thy eyes, do not consent, O my Beloved, that I be deprived of such a rich treasure and pledge of thy love. But as the rewards of these tribulations, give them to thy servants and friends, who deserve them better than I, for I have not yet labored in thy service and pleasure."

The Most High was much pleased with the petition of the heavenly Child and He gave Her to understand that He would admit Her to suffering and labor for his love in the course of her life, without at the time revealing to Her the order and the manner in which He was to dispense them. The Princess of heaven gave thanks for this blessing and favor of being chosen to labor and suffer for the glory of God’s name. Burning with desire of securing such favor, She asked of his Majesty to be allowed to make four vows in his presence: of chastity, of poverty, of obedience, and of perpetual enclosure in the temple whither He had called Her. To this petition the Lord answered and said to Her: "My Spouse, my thoughts rise above all that is created, and thou, my chosen one, dost not yet know what is to happen to thee in the course of thy life, and thou dost not yet understand why it is impossible to fulfill thy fervent desires altogether in the manner in which thou now dost imagine. The vow of chastity I permit and I desire that thou make it; I wish that from this moment thou renounce earthly riches. It is also my will that as far as possible thou observe whatever pertains to the other vows, just as if thou hadst made them all. Thy desire shall be fulfilled through many other virgins in the coming law of grace; for, in order to imitate thee and to serve Me, they will make these same vows and live together in community and thou shalt be the Mother of many daughters."
The most holy Child then, in the presence of the Lord, made the vow of chastity and as for the rest without binding Herself, She renounced all affection for terrestrial and created things. She moreover resolved to obey all creatures for the sake of God. In the fulfillment of these promises She was more punctual, fervent and faithful than any who have ever made these vows or ever will make them. Forthwith the clear and intuitive vision of the Divinity ceased, but She was not immediately restored to the earth. For, remaining in the empyrean heaven, She enjoyed another, an imaginary vision of the Lord in a lower state of ecstasy, so that in connection with it, She saw other mysteries.

In this secondary and imaginary vision some of the seraphim closest to the Lord approached Her and by his command adorned and clothed Her in the following manner. First all her senses were illumined with an effulgent light, which filled them with grace and beauty. Then they robed Her in a mantle or tunic of most exquisite splendor, and girded Her with a cincture of vary-colored and transparent stones, of flashing brilliancy, which adorned Her beyond human comprehension. They signified the immaculate purity and the various heroic virtues of her soul. They placed on Her also a necklace or collar of inestimable and entrancing beauty, which contained three large stones, symbolic of the three great virtues of faith, hope and charity; this they hung around her neck letting it fall to her breast as if indicating the seat of these precious virtues. They also adorned her hands with seven rings of rare beauty whereby the Holy Ghost wished to proclaim that He had enriched Her with his holy gifts in a most eminent degree. In addition to all this the most holy Trinity crowned her head with an imperial diadem, made of inestimable material and set with most precious stones, constituting Her thereby as his Spouse and as the Empress of heaven. In testimony whereof the white and refulgent vestments were emblazoned with letters or figures of the finest and the most shining gold, proclaiming: Mary, Daughter of the eternal Father, Spouse of the Holy Ghost and Mother of the true Light. This last name or title the heavenly Mistress did not understand; but the angels understood it, who, lost in wonder and praise of the Author, were assisting at this new and strange ceremony. Finally the attention of all the angelic spirits was drawn toward the Most High and a voice proceeded from the throne of the blessed Trinity, which, addressing the most holy Mary, spoke to Her: "Thou shalt be our Spouse, our beloved and chosen One among all creatures for all eternity; the angels shall serve thee and all the nations and generations shall call thee blessed" (Luc. 1, 48).

The sovereign Child being thus attired in the court dress of the Divinity, then celebrated a more glorious and marvelous espousal than ever could enter the mind of the highest cherubim and seraphim. For the Most High accepted Her as his sole and only Spouse and conferred upon Her the highest dignity which can befall a creature; He deposited within Her his own Divinity in the person of the Word and with it all the treasures of grace befitting such eminence. Meanwhile the most Humble among the humble was lost in the abyss of love and wonder which these benefits and favors caused in Her , and in the presence of the Lord She spoke: "Most high King and incomprehensible God, who art Thou and who am I , that thy condescension should look upon me who am dust, unworthy of such mercy? In Thee, my Lord, as in a clear mirror seeing thy immutable being, I behold and understand without error my lowliness and vileness, I admire thy immensity and deprecate my nothingness. At the sight of Thee I am annihilated and lost in astonishment, that the infinite Majesty should stoop to so lowly a worm, who can merit only oblivion and contempt of all the creatures. O Lord, my only Good, how art Thou magnified and exalted in this deed! What marvel dost Thou cause through me in thy angelic spirits, who understand thy infinite bounty, magnificence and mercy in raising up from the dust her who in it is poor, and placing her among the princes (Ps. 112, 7)! I accept Thee, O my King and my Lord, as my Spouse and I offer myself as thy slave. Let not my understanding attend to any other object, nor my memory hold any other image, nor my will seek other object or pleasure than Thee, my highest Good, my true and only Love. Let not my eyes look upon human creature, nor my faculties and senses attend upon anything beside Thee and whatever thy Majesty shall direct. Thou alone for thy spouse, my Beloved, and she for Thee only, who art the immutable and eternal Good."

The Most High received with ineffable pleasure this consent of the sovereign Princess to enter into the new espousal with her most holy soul. As upon his True Spouse and as Mistress of all creation, He now lavished upon Her all the treasures of his grace and power, instructing Her to ask for whatever She desired and assuring Her that nothing would ever be denied Her. The most humble Dove at once proceeded to beseech the Lord with the most burning charity, to send His Onlybegotten to the world as a remedy for mortals; that all men be called to the true knowledge of his Divinity; that her natural parents, Joachim and Anne, receive an increase of the loving gifts of his right hand; that the poor and afflicted be consoled and comforted in their troubles; and that in Herself be fulfilled the pleasure of the divine will. These were some of the more express petitions addressed by the new Spouse on this occasion to the blessed Trinity. And all the angelic host sang new songs of admiration in praise of the Most High, while those appointed by his Majesty, midst heavenly music, bore back the holy Child from the empyrean heaven to the place in the temple, from which they had brought Her.

In order to commence at once to put in practice what She had promised in the presence of the Lord, She betook Herself to her instructress and offered all that her mother, saint Anne, had left for her comfort and sustenance, with the exception of a few books and clothes. She requested Her to give it to the poor or use it for any other purpose according to her pleasure, and that She command and direct Her what She was to do. The discreet matron, (who was, as I have already said, the prophetess Anne) by divine impulse accepted and approved of the offering of the beautiful Child and dismissed Her entirely poor and stripped of everything except the garments which She wore. She resolved to take care of Her in a special manner as one destitute and poor; for the other maidens each possessed their spending money and a certain sum assigned and destined for their wearing apparel and for other necessities according to their inclinations.

The holy matron, having first consulted the high priest, also gave to the sweetest Child a rule of life. By thus despoiling and resigning Herself the Queen and Mistress of creation obtained a complete freedom and detachment from all creatures and from her own Self, neither possessing nor desiring anything except only the most ardent love of God and her own abasement and humiliation.




WORDS OF THE QUEEN. (The Virgin Mary speaks to Sister Mary of Agreda, Spain.)

My daughter, among the great and ineffable favors of the Omnipotent in the course of my life, was the one which thou has just learned and described; for by this clear vision of the Divinity and of the incomprehensible essence I acquired knowledge of the most hidden sacraments and mysteries, and in this adornment and espousal I received incomparable blessings and felt the sweetest workings of the Divinity in my spirit. My desire to take the four vows of poverty, obedience, chastity and enclosure pleased the Lord very much, and I merited thereby that the Godfearing in the Church and in the law of grace are drawn to live under these vows, as is the custom in the present time. This was the beginning of that which you religious practice now, fulfilling the words of David in the forty-fourth psalm: "After Her shall virgins be brought to the King;" for the Lord ordained that my aspirations be the foundation of religious life and of the evangelical law. I fulfilled entirely and perfectly all that I proposed to the Lord, as far as was possible in my state of life; never did I look upon the face of a man, not even on that of my husband Joseph, nor on that of the angels, when they appeared to me in human form, though I saw and knew them all in God. Never did I incline toward any creature, rational or irrational, nor toward any human operation or tendency. But in all things I was governed by the Most High, either directly by Himself or indirectly through the obedience, to which I freely subjected myself.

Be careful therefore, my daughter, and fear so dreadful a danger; by divine assistance of grace raise thyself above thyself, never permitting thy will to consent to any disorderly affection or movement. I wish thee to consume thyself in dying to thy passions and in becoming entirely spiritualized, so that having extinguished within thee all that is of earth, thou mayest come to lead an angelic life and conversation. In order to deserve the name of spouse of Christ, thou must pass beyond the limits and the sphere of a human being and ascend to another state and divine existence. Although thou art earth, thou must be a blessed earth, without the thorns of passion, one whose fruit is all for the Lord, its Master. If thou hast for thy Spouse that supreme and mighty Lord, who is the King of kings and the Lord of lords, consider it beneath thy dignity to turn thy eyes, and much more thy heart, toward such vile slaves, as are the human creatures, for even the angels love and respect thee for thy dignity as spouse of the Most High. If even among men it is held to be a daring and boundless insolence in a plebeian to cast longing eyes upon the spouse of a prince, what a crime would it be to cast them on the spouse of the heavenly and omnipotent King? And it would not be a smaller crime if she herself would receive and consent to such familiarity. Consider and assure thyself that the punishment reserved for this sin is inconceivably terrible and I do not show it to thee visibly, lest thou perish in thy weakness. I wish that for thee my instructions suffice to urge thee to the fulfillment of all I admonish and to imitate me as my disciple, as far as thy powers go. Be also solicitous in recalling this instruction to the mind of thy nuns and in seeing that they live up to it.

My daughter, the greatest happiness, which can befall any soul in this mortal life, is that the Almighty call her to his house consecrated to his service. For by this benefit He rescues the soul from a dangerous slavery and relieves her of the vile servitude of the world, where, deprived of true liberty, she eats her bread in the sweat of her brow. Who is so dull and insipid as not to know the dangers of the worldly life, which is hampered by all the abominable and most wicked laws and customs introduced by the astuteness of the devil and the perversity of men? The better part is religious life and retirement; in it is found security, outside is a torment and a stormy sea, full of sorrow and unhappiness. Through the hardness of their heart and the total forgetfulness of themselves men do not know this truth and are not attracted by its blessings. But thou, O soul, be not deaf to the voice of the Most High, attend and correspond to it in thy actions: I wish to remind thee, that one of the greatest snares of the demon is to counteract the call of the Lord, whenever he seeks to attract and incline the soul to a life of perfection in his service.

Even by itself, the public and sacred act of receiving the habit and entering religion, although it is not always performed with proper fervor and purity of intention, is enough to rouse the wrath and fury of the infernal dragon and his demons; for they know that this act tends not only to the glory of the Lord and the joy of the holy angels, but that religious life will bring the soul to holiness and perfection. It very often happens, that they who have received the habit with earthly and human motives, are afterwards visited by divine grace, which perfects them and sets all things aright. If this is possible even when the beginning was without a good intention, how much more powerful and efficacious will be the light and influence of grace and the discipline of religious life, when the soul enters under the influence of divine love and with a sincere and earnest desire of finding God, and of serving and loving Him?