Desde o dia 7 de fevereiro de 1991, Nosso Senhor Jesus Cristo, Maria Santíssima, São José , o Divino Espírito Santo, os Anjos e os Santos, vem aparecendo diariamente em Jacareí, São Paulo, Brasil, às 18:30hs (hora de Brasília). Ela se apresenta como Rainha e Mensageira da Paz e faz um último apelo à conversão, através de um jovem: Marcos Tadeu, que no início das Aparições tinha 13 anos apenas. São as mais intensas Aparições da história de nosso país, e Maria Santíssima diz que são as últimas Aparições para a Humanidade. A Mãe de Deus pediu que fosse feita todos os dias, às oito horas da noite, a Santa Hora da Paz a fim de que as famílias se convertam e o mundo tenha Paz. Ela prometeu a Sua proteção às famílias que a fizerem todos os dias. Nossa Senhora diz que as Aparições de Jacareí e a de Medjugorje (ex-Iugoslavia) são a continuação e a CONCLUSÃO de Fátima.
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segunda-feira, 19 de maio de 2014

MEDITAÇÃO SOBRE OS DEZ MANDAMENTOS DA LEI DE DEUS – ATRAVÉS DO VIDENTE MARCOS TADEU EM 12.01.2014 – DIA DA SEGUNDA APARIÇÃO DO PAI ETERNO.



MEDITAÇÃO SOBRE OS DEZ MANDAMENTOS DA LEI DE DEUS – ATRAVÉS DO VIDENTE MARCOS TADEU EM 12.01.2014 – DIA DA SEGUNDA APARIÇÃO DO PAI ETERNO.


(Marcos Tadeu): “Nossa Senhora e também os Anjos pediram para nós há poucos dias atrás. Quem assistiu na transmissão diária viu. Que meditássemos sobre os DEZ MANDAMENTOS. Vamos então fazer agora uma pequena meditação sobre eles. E ao mesmo tempo com essa meditação nos preparar, nos purificar bem, para a vinda do Pai Eterno, hoje. Vamos limpar a nossa alma e pedir perdão de todas as nossas faltas contra os DEZ MANDAMENTOS que o PAI ETERNO nos deu por meio de MOISÉS, SÃO MOISÉS, no Seu ANTIGO TESTAMENTO.


1º MANDAMENTO: “AMARÁS O SENHOR TEU DEUS DE TODO O TEU CORAÇÃO, DE TODA A TUA ALMA, DE TODAS AS TUAS FORÇAS.”

Meditação: Duvidei da existência de Deus? Acreditei apenas em um Ser Supremo? Reneguei ou abandonei a minha Fé? Pensei ou afirmei que todas as religiões são boas? Procurei aprender sobre a minha religião? Rezei todos os dias? Li livros, ou revistas imorais escritos, programas ou jornais contrários à fé e aos bons costumes católicos? Conservei estes escritos comigo? Emprestei-os a outros? Assisti a programas de tv, cinema, filmes, internet contrários a fé e aos bons costumes católicos? Zombei da religião ou de seus servos? Desconfiei da Misericórdia de Deus? Queixei-Me de Sua providência nas doenças, na pobreza e nos sofrimentos? Deixei de fazer por muito tempo os atos de fé, de esperança e de amor? Zombei das coisas santas? Revoltei-me contra Deus? Frequentei reuniões, cultos ou organizações contrárias à minha fé?
Li, assisti, procurei, pratiquei coisas de doutrinas contrárias á Santa fé Católica? Coloquei as coisas do mundo tais como riquezas, prazer, poder, fama, os meus conhecimentos acima de Deus? Adorei a satanás? Invoquei satanás? Evoquei os espíritos dos mortos? Acreditei na reencarnação, em carmas e coisas semelhantes? Praguejei invocando o nome do diabo? Coloquei Deus em último lugar na minha vida colocando os meus interesses em primeiro?


2º MANDAMENTO: “NÃO PRONUNCIARÁS O NOME DO SENHOR, TEU DEUS, EM VÃO.”

Meditação: Pronunciei o nome de Deus dizendo palavras irreverentes? Roguei praga contra Deus? Ofendi a Deus com palavras? Recusei o auxílio de Deus? Desconfiei de Deus? Pronunciei o nome dos Santos sem respeito? Blasfemei contra Deus, contra Nossa Senhora, contra os Santos? Jurei falso ou sem necessidade? Prometi coisas ruins com juramento? Tenho deixado de cumprir promessas que fiz? Falei das coisas santas sem respeito?


3º MANDAMENTO: “GUARDARÁS O DOMINGO E DIAS SANTOS DE PRECEITO.”

Meditação: Participei da oração dominical e também dos dias Santos? Cheguei tarde por própria culpa? Fui irreverente na Igreja rindo e conversando inutilmente? Tenho trabalhado aos domingos e dias Santos sem ser obrigado a isso e sem necessidade? Aproveitei esses dias para rezar mais, para passar mais tempo com Deus? Obriguei outros a trabalharem sem justa causa em dia Santo? Santifiquei, honrei as Festas de Nossa Senhora, dos Santos com mais oração, com pequenos sacrifícios, mais atos de piedade, com mais amor?


4º MANDAMENTO: “HONRARÁS, PAI E MÃE.”

Meditação: Fui mal criado com meus pais e superiores? Entristeci-os gravemente? Desejei-lhes mau? Desobedeci-lhe em coisas importantes? Menti para eles? Zombei de pessoas pobres, idosas, aleijadas? Tive vergonha dos meus pais? Neguei-lhes minha ajuda e assistência, sobretudo, se velhos ou doentes? Amo os meus pais? Honro os meus pais? Rezo por eles?


5º MANDAMENTO: “NÃO MATARÁS.”

Meditação: “Expus-me ao perigo de vida, sem necessidade, praticando atividades, esportes perigosos? Tentei suicídio? Expus-me ao perigo de vida fazendo brincadeiras perigosas? Fui imoderado no comer e beber? Embriaguei-me? Usei drogas e tóxicos? Injuriei os outros? Briguei? Alimentei pensamentos ou desejos de vingança? Tive raiva ou ódio do meu próximo? Desejei-lhe a morte? Desejei-lhe algum mal? Denunciei alguém injustamente à autoridade para tirar proveito? Pus em perigo a vida corporal de outros com palavras, omissões, atitudes exageradas? Pus em perigo a vida espiritual dos outros com os meus maus exemplos, palavras, com minha irreverência e sensualidade? Fui ousado na direção do carro? Convidei alguém para o pecado? Disse palavras injuriosas para o meu próximo? Matei alguém? Mandei ou aconselhei a matar? Aconselhei ou provoquei o aborto? Dei mal exemplo?


6º e 9º MANDAMENTOS: “NÃO PECARÁS CONTRA A CASTIDADE.” “NÃO COBIÇARÁS A MULHER DO PRÓXIMO.”

Meditação: Faltei ao pudor? Despi-me diante dos outros? Cometi pecados impuros comigo mesmo? Com outros? Provoquei tentações ou desejos impuros por más leituras, toques, cinemas, bailes licenciosos, trajes indecentes? Contei piadas imorais? Procurei as ocasiões de pecado? Rezo pedindo a Deus a força para ser casto? Tive relações fora do Matrimônio? Liberdades no namoro? Defendi as promiscuidades, as relações pré-matrimoniais, os relacionamentos sensuais contrários à Santa fé católica? Defendi o amor livre? O divórcio fácil? Defendi o aborto? Desejei adultério? Pratiquei adultério?


7º e 10º MANDAMENTOS: “NÃO FURTARÁS.” “NÃO COBIÇARÁS AS COISAS ALHEIAS.”

Meditação: Tenho furtado alguma coisa dos outros? Tenho furtado dinheiro dos meus pais? Gastei o dinheiro de outro sem o consentimento dele? Cobicei as coisas alheias? Aceitei ou comprei as coisas furtadas tendo conhecimento disso? Fiquei com coisas achadas sem procurar o dono? Planejei um furto? Causei prejuízo de propósito ou por negligência? Paguei as minhas dívidas? Procurei reparar o dano causado aos outros? Abusei da alta de preços? Cobrei juros excessivos? Enganei o próximo nas compras e vendas? Apelei injustamente para as leis trabalhistas para obter indenizações indevidas e assim prejudicar meus patrões? Desperdicei tempo no trabalho? Retive coisas que deveria ter dado ao próximo? Gastei meu tempo em conversações inúteis? Esforcei-me verdadeiramente e dei tudo de mim no meu trabalho, para que Meus patrões ficassem satisfeitos comigo?
E também, invadi propriedades dos outros? Apossei-me de sítios, fazendas, terras que não me pertenciam? Apoiei isso? Concordei com isso? Defendo isso como uma coisa certa e direita?
(A devolução dos bens tomados, roubados de outra pessoa é obrigatório para que haja perdão do pecado contra o 7º e o 10º Mandamento.)


8º MANDAMENTO: “NÃO LEVANTARÁS FALSO TESTEMUNHO.”

Meditação: “Menti, falei mal dos outros caluniando-os? Difamei? Fiz juízos falsos? Semeei discórdia e inimizade na minha família? Provoquei inimizades públicas? Dei falso testemunho contra o próximo? Exagerei demais as faltas dos outros? Sou critiqueiro, fofoqueiro e mexeriqueiro? Reparei o mal que fiz com calúnias e mexericos? (A reparação faz parte do perdão deste pecado.)
Menti para os meus pais? Menti para os meus superiores? Fiz coisas pelas costas sem o conhecimento deles? Menti para o meu sócio? Para os colegas de trabalho? Para o esposo, a esposa, ou os filhos?
Fui impaciente? Irei-me com facilidade? Tenho sido guloso? Vivo somente a nível de prazer e para o prazer? Tenho sido preguiçoso, tenho sido omisso? Começo um trabalho e nunca consigo chegar ao fim? Tenho gastado o meu tempo em coisas e conversações inúteis, esquecendo do essencial e de minhas obrigações? Tenho esbanjado com compras inúteis como: bebidas alcóolicas, comidas exageradas, roupas que exaltam apenas a minha vaidade? Tenho pregado a luta de classes, discórdias, divisões na sociedade? Tenho inveja dos outros?
Tenho cedido facilmente às tentações do demônio na minha imaginação? Tenho tido o orgulho da carne? Tenho algum relacionamento errado? Sou permissivo aceitando e defendo todo o tipo de desordem moral?


ATO DE CONTRIÇÃO: “Meu Jesus, crucificado por minha culpa, estou arrependido de ter feito o pecado, pois ofendi a Ti, que És tão bom. Mereço ser castigado neste mundo e no outro. Mas, perdoa-me por piedade, não quero mais pecar, ajuda-me com a Tua graça, lava-me com o Teu Sangue preciosíssimo de todas as minhas faltas e de todos os meus pecados.
Oh, Maria Santíssima, Mãe de Deus e Minha Mãe, sei que tenho feito pecado e renovado a Paixão e a Morte do Vosso Divino Filho. Sei que tenho crucificado Jesus e renovado os Seus sofrimentos com o meu pecado. Perdoai-me oh Mãe das Dores por vos fazer sofrer tanto e a Jesus, com minhas culpas. Não quero mais pecar, não quero mais ofender a Jesus, nem a vós, nem ao meu Pai Eterno.
De hoje em diante ajudai-me a caminhar na estrada da conversão, da inocência e da graça. Dai-me forças para escolher o bem e ser fiel aos Mandamentos de Jesus. Purificai-me com as vossas Lágrimas Benditas, lavai toda a minha alma do seu pecado e tornai-me verdadeiramente digno amigo e irmão do vosso Filho Jesus e digno filho vosso. Assim seja. Amém



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sábado, 17 de maio de 2014

Do desapego de si mesmo. (Santo Afonso Maria de Ligório)



O desprendimento mais importante e necessário é o de si mesmo, isto é, da própria vontade. Quem sabe vencer-se a si mesmo, facilmente vencerá a todas as outras dificuldades. A vitória sobre si mesmo era o que São Francisco Xavier recomendava mui particularmente a todos os que aspiravam à perfeição. E o divino Salvador a impõe como dever a todos os que desejam segui-lo: “Se alguém quiser seguir-me, abnegue-se a si mesmo” (Mt l6, 24). O compêndio de tudo o que devemos fazer para nos salvar é esta palavra única: Abnegação própria.

Nós devemos amar a Deus da maneira que lhe agrada e não como nos apraz. Deus quer que nossa alma esteja vazia de tudo, para que a possa encher com seu amor e uni-la a si. Santa Tereza diz que a oração da união não é outra coisa que a indiferença a mais completa a respeito das coisas do mundo, junto com o desejo de possuir unicamente a Deus. É certo que Deus tanto mais intimamente nos unirá consigo e nos encherá com sua presença, quanto mais completamente renunciarmos às inclinações naturais, por seu amor. Muitos desejam, sim, chegar à união perfeita com Deus, mas não querem suportar as adversidades que Nosso Senhor lhes envia; não querem sofrer nem pobreza, nem injúrias. Ora, enquanto não se entregarem sem restrição à vontade de Deus, não chegarão à união perfeita.

“Para se chegar à perfeita conjunção com Deus”, diz Santa Catarina de Gênova, “deve-se passar por tribulações. Estas são os meios de que Deus se serve para nos purificar de todas as más inclinações. As injúrias, o desprezo, as doenças, a pobreza, as tentações, as contrariedades nos são enviadas só para que tenhamos ocasiões bastantes de combater e subjugar as nossas paixões, de tal forma que desapareçam por inteiro. Não basta as adversidades nos parecerem menos desagradáveis, é preciso que o amor divino no-las torne doces e desejáveis, para chegarmos à perfeita união com Deus”. Ajunto ainda o que nos recomenda São João da Cruz, para atingirmos essa conjunção íntima e completa com Deus: “Devemos mortificar cuidadosamente os próprios sentidos e desejos. Quanto aos sentidos, devemos renunciar, por amor de Jesus Cristo, a toda a satisfação que não tem por fim a glória de Deus. Se, por exemplo, sentimos o desejo de ouvir ou ver coisas que não são próprias para nos aproximar de Deus, devemos renunciar a elas incontinenti. Quanto aos desejos, devemos procurar sempre o que é mais penoso, mais desagradável, mais pobre, sem aspirar à outra coisa que a padecer e ser desprezado”.

Numa palavra: Quem ama verdadeiramente a Jesus, expele de seu coração todo o apego aos bens terrenos e procura desprender-se de tudo para unir-se mais perfeitamente com seu Salvador. Todos os seus desejos só têm a Jesus por objeto, sempre pensa nele, sempre suspira por ele, em todo o lugar e ocasião só a Jesus deseja agradar Para se chegar, porém, a esse ponto, deve-se tratar de expulsar do coração toda a afeição que não tende para Deus. Que deve mais fazer uma alma para se entregar incondicionalmente a Deus? Primeiro, evitar tudo o que possa desagradar a Nosso Senhor e fazer tudo o que lhe é agradável. Segundo, aceitar, em santo abandono, tudo o que lhe enviar sua santa mão, por mais duro e incômodo que seja. Terceiro, preferir, em todas as coisas, a vontade de Deus à própria. Dessa forma sacrifica-se ela por inteiro e sem reserva a seu Deus e Senhor.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Da necessidade de se desapegar de toda criatura para atingir a união divina - (São João da Cruz)




Para atingir este estado sublime de união com Deus, é indispensável à alma atravessar a noite escura da mortificação dos apetites, e da renúncia a todos os prazeres deste mundo. As afeições às criaturas são diante de Deus como profundas trevas, de tal modo que a alma, quando aí fica mergulhada, torna-se incapaz de ser iluminada e revestida da pura e singela claridade divina. A luz é incompatível com as trevas, como no-lo afirma São João ao dizer que as trevas não puderam compreender a luz. (Jo 1,5)

A razão está em que dois contrários, segundo o ensinamento da filosofia, não podem subsistir ao mesmo tempo num só sujeito. Ora, as trevas, que consistem no apego às criaturas, e a luz, que é Deus, são opostas e dessemelhantes. É o pensamento de S. Paulo escrevendo aos coríntios: “Que pode haver de comum entre a luz e as trevas?” (2Cor 6,14). Portanto, se a alma não rejeita todas as afeições às criaturas, não está apta a receber a luz da união divina. 

Para dar mais evidência a esta doutrina, observemos que o afeto e o apego da alma à criatura a tornam semelhante a esta mesma criatura. Quanto maior a afeição, maior a identidade e a semelhança, porque é próprio do amor fazer o que ama semelhante ao amado. Davi, falando dos que colocavam o amor nos ídolos, disse: “sejam semelhantes a eles os que os fazem; e todos os que confiam neles” (Sl 113,8). Assim, o que ama a criatura desce ao mesmo nível que ela, e desce, de algum modo, ainda mais baixo, porque o amor não somente iguala, mas ainda submete o amante ao objeto do seu amor. Deste modo, quando a alma ama alguma coisa fora de Deus, torna-se incapaz de se transformar nele e de se unir a ele.

A baixeza da criatura é infinitamente mais afastada da soberania do Criador do que as trevas o são da luz. Todas as coisas da terra e do céu, comparadas com Deus, nada são, como disse Jeremias: “Olhei para a terra, e eis que estava vazia, e era nada; e para os céus, e não havia neles luz” (Jr 4,23). Dizendo ter visto a terra vazia, dá a entender todas as criaturas e a própria terra serem nada. Acrescentando: “contemplei o céu e não vi luz – quer significar que todos os astros do céu comparados com Deus são puras trevas. Daí se conclui que todas as criaturas nada são, e as inclinações que nos fazem pender para elas, menos que nada, pois são um entrava para a alma e a privam da mercê da transformação em Deus; assim como as trevas, igualmente, por serem a privação, são nada e menos que nada. Quem está nas trevas não compreende a luz; da mesma forma, a alma colocando sua afeição na criatura não compreenderá as coisas divinas; porque até que se purifique completamente não poderá possuir Deus neste mundo pela pura transformação do amor, nem no outro pela clara visão. 

S. João da Cruz, Obras Completas, Subida do Monte Carmelo, Livro I, Cap. III, pp. 147-148

quarta-feira, 2 de abril de 2014

A Importância da Oração e Meditação


A Importância da Oração e Meditação

Oração

Quem não reza, se condena!
Em primeiro lugar, Deus nos faz conhecer, por este meio, o grande amor que nos tem.Quer maior prova de amizade uma pessoa pode dar a seu amigo do que lhe dizer: pede-me o que quiseres e de mim receberás?Ora, é justamente isso que o Senhor nos diz: “Pedi e vos será dado, buscai e achareis”.Por isso mesmo, a oração se torna poderosa junto de Deus para nos alcançar todos os bens.A oração tudo pode, quem reza alcança a Deus o que quer. “Bendito seja Deus que não rejeitou minha oração, nem retirou de mim a sua misericórdia”.Diz Santo Agostinho: “Quando percebes que não te falta a oração, fica sossegado, pois a misericórdia de Deus não te faltará”.E São João Crisóstomo disse: “Sempre se alcança, até mesmo enquanto estamos rezando”.Quando pedimos ao Senhor, já antes de terminados de pedir, ele nos dá a graça que suplicamos.

Se portanto, somos pobres, queixemo-nos só de nós mesmos.Somos pobres porque assim o queremos e por isso não merecemos compaixão.Que compaixão pode merecer um mendigo, que tendo um patrão muito rico prefere ficar na sua miséria só para não pedir o que lhe é necessário?Deus está pronto a enriquecer todos os que lhe pedem: “É Rico para todos que o invocam”.
A prece humilde consegue tudo de Deus.Saibamos também que ela nos é útil e mesmo necessária para nossa salvação.Para vencermos as tentações temos necessidade absoluta da ajuda de Deus.Algumas vezes, em tentações mais fortes, a graça suficiente que Deus não nega a ninguém, poderia bastar para resistirmos ao pecado.Mas, devido às nossas más tendências, ela não nos bastará; necessitamos então de uma graça especial.Quem reza, alcança esta graça; quem não reza, não a consegue e se perde.

Tratando-se particularmente da graça da perseverança final, isto é, de morrer na amizade de Deus, o que é absolutamente necessário para a nossa salvação, do contrário estaremos para sempre perdidos, esta graça Deus não a dá senão a quem pede.Este é um dos motivos porque muitos não se salvam, pois são poucos os que cuidam de pedir a Deus a graça da perseverança final.(Santo Afonso Maria de Ligório – A Prática do Amor a Jesus Cristo).

Santa Maria Faustina Helena Kowalska, diz em seu Diário: “É pela oração que a alma se arma para toda espécie de combate.Em qualquer estado em que se encontre, a alma deve rezar. - Tem que rezar a alma pura e bela, porque de outra forma perderia a sua beleza; deve rezar a alma que está buscando essa pureza, porque de outra forma não a atingiria; deve rezar a alma recém-convertida, porque de outra forma cairia novamente; deve rezar a alma pecadora, atolada em pecados, para que possa levantar-se.E não existe uma só alma que não tenha a obrigação de rezar, porque toda a graça provém da oração“.(Santa Faustina kowalska – Diário)

Meditação

Diz São João Gerson que quem não medita as verdades eternas não pode, a não ser por milagre, viver como cristão.A razão é que, sem meditação, não há luz e se caminha na escuridão.As verdades da fé não se enxergam com os olhos do corpo, mas com os olhos da alma, quando nosso espírito as medita.Quem não faz meditação sobre as verdades eternas, não pode vê-las e por isso anda no escuro, facilmente se apega às coisas sensíveis e por causa delas despreza os bens eternos.Santa Teresa escreveu: “Embora pareça que não há imperfeições em nós, descobrimos grande número delas, quando Deus faz ver o nosso íntimo, o que ele costuma fazer na meditação”.São Bernardo também escreveu: “Quem não medita, não julga com severidade a si mesmo, porque não se conhece”.A oração controla nossos afetos e dirige nossos atos para Deus; mas sem oração, os afetos de nossa alma se apegam à terra, nossas ações acompanham os afetos e assim tudo acaba em desordem.

É impressionante o que se lê na vida da venerável irmã Maria Crucifixa.quando rezava, como que ouviu um demônio gloriar-se de ter feito uma religiosa deixar a meditação.Em espírito viu que, após essa falta, o demônio tentava a religiosa a cometer uma falta grave e ela já estava para consentir.Correndo depressa, chamou-lhe atenção e livrou-a da queda.Dizia Santa Teresa que quem deixa a meditação “em pouco tempo se torna um animal ou um demônio”.

Dizia São Luís Gonzaga: “Não existirá muita perfeição, se não existir muita meditação”.Reparem bem nesta frase as pessoas que amam a perfeição!
Santa Catarina de Bolonha dizia: “Quem não medita muito, fica sem o laço de união com Deus.Nesta situação não será difícil para o demônio, encontrando a pessoa fria no amor de Deus, levá-la a se alimentar com uma fruta envenenada”.

Santa Teresa também dizia: “Quem persevera na meditação, mesmo que o demônio a tente de muitas maneiras, tenho certeza que Senhor a levará ao porto da salvação…Quem não pára no caminho da meditação, chegará ainda que tarde”.Também dizia que: “O demônio se esforça muito em afastar a pessoa da meditação porque ele sabe que as pessoas perseverantes na oração estão perdidas para ele”.
… “Quantos bens se conseguem na meditação!Dela nascem os bons pensamentos, manifestam-se nossos piedosos afetos, desenvolvem-se os grandes desejos, tomam-se às resoluções firmes de se dar inteiramente a Deus.Dessa maneira, a pessoa lhe sacrifica os prazeres terrenos e todos os desejos desordenados.

Na Oração nasce ainda o desejo de se retirar à solidão ficar a sós com Deus, e o desejo de conservar o recolhimento interior nas ocupações externas e necessárias.Disse “ocupações necessárias”, isto é, seja por causa da direção da família, seja por causa dos próprios deveres, ou dos trabalhos exigidos pela obediência.Mesmo assim pessoas de oração devem amar a solidão e não se dissipar em ocupações extravagantes e inúteis; do contrário, perderão o espírito de recolhimento, este grande meio de manter a união com Deus: “És um jardim fechado, minha irmã, minha esposa”.Nossa alma, esposa de Jesus Cristo, deve ser um jardim fechado a todas as criaturas, não admitindo outros pensamentos e ocupações que não sejam de Deus ou para Deus.Os corações dissipados não se tornam santos.

Os santos que se dedicam a conquistar pessoas para Deus, não perdem o recolhimento mesmo entre as canseiras da pregação, do ouvir confissões, do reconciliar inimigos, do assistir os doentes.O mesmo acontece com aqueles que se dedicam ao estudo.Quantos estudam muito e se esforçam para se tornar sábios e acabam não se tornando nem sábios nem santos.A verdadeira sabedoria é a sabedoria dos santos: “Saber amar a Jesus Cristo”.O amor de Deus traz consigo a ciência e todos os bens: “Com ela me vieram todos os bens”, isto é, com a caridade.Quem deixa a oração por causa do estudo não busca a Deus, mas a si mesmo.

O maior mal além disso é que sem meditação não se reza.Dizia o bispo de Osma, João Palafox: “Como podemos conservar a caridade, se Deus não nos dá a perseverança?Como o Senhor nos dará a perseverança, se não a pedimos?Como a pediremos sem oração?Sem oração não existe comunicação com Deus, para se manter a vida cristã”.De fato quem, não faz meditação enxerga pouco as necessidades de sua alma, não conhece bem os perigos a que se expõe para se salvar, nem os meios que se deve usar para vencer as tentações.Assim conhecendo pouco a necessidade da oração, deixará de rezar e certamente se perderá.(A prática do amor a Jesus Cristo, Sto. Afonso Maria de Ligório)

Então amados irmãos e irmãs, vejam o que as Sagradas Escrituras nos diz:
“Ora, sem fé é impossível agradar a Deus, pois para se achegar a ele é necessário que se creia primeiro que ele existe e que recompensa os que o procuram” (Hb 11,6)
Então é preciso procurar a Deus!Mas aonde?Como chegar até Ele?
São Padre Pio de Pietrelcina nos ensina que: “Nos livros procuramos o conhecimento de Deus; na oração encontramos Deus vivo.A oração é a melhor arma que temos, é a chave do coração de Deus”.
É na oração que encontramos o Nosso Deus!
Deus quer que o busquemos sempre, por isso Ele nos Diz:
“É necessário orar sem jamais deixar de fazê-lo” (Lc 18,1)
Porque meus irmãos e irmãs, orando nós nos afastamos do mal e nos aproximamos do nosso Bem Absoluto que é Deus.Pois sem ele não há vida “Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito” (Jo 1,3).Sem Ele nós não somos nada, pois ele mesmo nos diz: “Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (Jo 15,5).E como podemos observar não há possibilidade de permanecer em Cristo sem oração!

Então o que rezar?
Vejamos o que os Papas disseram:

Papa São Pio X: “O rosário é a mais bela e a mais preciosa de todas as orações à Medianeira de todas as graças: é a prece que mais toca o coração da Mãe de Deus.Rezai-o todos os dias”.

Papa Beato João XXIII: “Como exercício de devoção cristã, entre os fiéis de rito latino,… o Rosário ocupa o primeiro lugar depois da Santa Missa e do Breviário, para os eclesiásticos, e da participação nos Sacramentos, para os leigos” (Carta apostólica Il religioso convengno de 29 de setembro de 1961).

Papa Paulo VI: “Não deixeis de inculcar com toda a diligência e insistência o Rosário Marial, forma de oração tão grata à Virgem Mãe de Deus e tão freqüentemente recomendada pelos Romanos Pontífices, pela qual se proporcional aos fiéis o mais excelentes meio de cumprir de modo suave e eficaz o preceito do Divino Mestre: “Pedi e receberei, buscai e achareis, batei e abrir-se-á (Mt 7,7)” (Encíclica Mense maio de 29 de abril de 1965).

Papa João Paulo II: “O Rosário, lentamente recitado e meditado, em família, em comunidade pessoalmente, vos fará penetrar pouco a pouco, nos sentimentos de Jesus Cristo e de sua Mãe, evocando todos os acontecimentos que são a chave de nossa salvação” (Alocução de 6 de maio de 1980)

Papa Pio XII: “Será em vão o esforço de remediar a situação decadente da sociedade civil, se a família, princípio e base de toda a sociedade humana, não se ajustar diligentemente à lei do Evangelho.E Nós afirmamos que, para desempenho cabal deste árduo dever, é sobretudo conveniente o costume do Rosário em família.
….De novo, pois, e categoricamente, não hesitamos em afirmar de público que depositamos grande esperança no Rosário de Nossa Senhora como remédio dos males do nosso tempo” (Encíclica Ingruentium malorum de 15 de setembro de 1951).

Papa Pio XI: “O Rosário é “uma arma poderosíssima para pôr em fuga os demônios…Ademais, o Rosário de Maria é de grande valor não só para derrotar os que odeiam a Deus e os inimigos da Religião, como também estimula, alimenta e atrai para as nossas almas as virtudes evangélicas” (Encíclica Ingravescentibus malis de 29 de setembro de 1937)

Papa Bento XV: “A Igreja, sobretudo por meio do Rosário, sempre encontrou nela (em Maria), a Mãe da graça e a Mãe da misericórdia, precisamente conforme tem o costume de saudá-la.Por isso, os romanos Pontífices jamais deixaram passar ocasião alguma, até o presente, de exaltar com os maiores louvores o Rosário mariano, e de enriquecê-lo com indulgência apostólicas”.(Encíclica Fausto appetente de 29 de junho de 1921).

Papa Beato Pio IX: “Assim como São Domingos se valeu do Rosário como de uma espada para destruir a nefanda heresia dos albigenses, assim também hoje os fiéis exercitados no uso desta arma, que é a reza cotidiana do Rosário, facilmente conseguirão destruir os monstruosos erros e impiedades que por todas as partes se levantam” (Encíclica Egregiis de 3 de dezembro de 1856).

Papa Leão XIII: “Queira Deus, é este um ardente desejo Nosso, que esta prática de piedade retome em toda parte o seu antigo lugar de honra!Nas cidades e nas aldeias, nas famílias e nos locais de trabalho, entre as elites e os humildes, seja o Rosário amado e venerado como insigne distintivo da profissão cristã e o auxílio mais eficaz para nos propiciar a divina clemência” (Encíclica Jucunda semper de 8 de setembro de 1894).

E não podíamos de deixar de acrescentar uma fala de São Luís Maria Grignion de Montfort sobre o Santo Rosário:
Dizia ele:”Não é possível expressar quanto a Santíssima Virgem estima o Rosário sobre todas as demais devoções, e quão magnânimo é ao recompensar os que trabalham para pregá-lo, estabelecê-lo e cultivá-lo. Recitado enquanto são meditados os mistérios sagrados, o Rosário é manancial de maravilhosos frutos e depósito de toda espécie de bens. Através dele, os pecadores obtêm o perdão; as almas sedentas se saciam; os que choram acham alegria; os que são tentados, a tranqüilidade; os pobres são socorridos; os religiosos, reformados; os ignorantes, instruídos; os vivos triunfam da vaidade, e as almas do purgatório (por meio de sufrágios) encontram alívio. Perseverai, portanto, nessa santa devoção, e tereis a coroa admirável preparada no Céu para a vossa fidelidade“.(Tratado Da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem)

Como podemos observar a prática de oração que os Romanos Pontífices e os santos nos orientam é o Santo Rosário.Rezai com fé e sem pressa de terminar.Pois como dizia o Santo Afonso Maria de Ligório, Bispo, Confessor e Doutor da Igreja, em seu livro a Prática do amor a Jesus Cristo.A Paciência é o princípio da Perfeição!

Agora já sabemos o que rezar!Mas o que vamos meditar?Nesse assunto nos socorre Santo Afonso Maria de Ligório.

“Quanto ao que meditar, não há assunto mais útil do que as verdades da vida: a morte, o julgamento, o inferno e o céu.Devemos meditar especialmente na morte, imaginado estarmos enfermos para morrer numa cama, com o crucifixo nas mãos e próximos a entrar na eternidade.Mas, principalmente para quem ama a Jesus Cristo e deseja crescer no seu santo amor, não existe meditação mais útil do que a Paixão do Redentor.‘O Calvário é a montanha das pessoas que amam’.Quem ama a Jesus Cristo sempre faz sua meditação sobre esta montanha, onde não se respira outro ar senão o amor de Deus.Vendo um Deus que morre por nosso amor e porque nos ama – ‘amou-nos e se entregou por nós’ – é impossível não o amar intensamente.Das chagas de Jesus Crucificado saem continuamente flechas de amor que ferem os corações mais duros.Feliz aquele que faz continuamente nesta vida a sua meditação sobre o monte Calvário!Montanha feliz, amável, querida, quem se afastará de ti?Desprendendo fogo, abrasas as pessoas que moram permanentemente sobre ti!“. (Prática do amor a Jesus Cristo).

Não é a toa que o Grande Doutor da Igreja, Santo Afonso Maria de Ligório nos ensina em um de seus livros.
“Diz São Boaventura: “Se quereis progredir no amor de Deus , meditai todos os dias a Paixão do Senhor.Nada contribui tanto para a santidade das pessoas como a Paixão de Cristo“.E dizia já Santo Agostinho: “Vale mais uma lágrima derramada ao lembrar da Paixão, do que o jejum a pão e água em cada semana“.É por isso que os santos se ocuparam tanto em meditar as dores de Cristo.”
São Francisco de Assis tornou-se um grande santo com esse meio.Um dia, foi encontrado chorando e gritando em alta voz.Perguntaram-lhe o porquê.
-”Choro as dores e as humilhações do meu Senhor.O que mais me faz chorar é que os homens, por quem ele sofreu tanto, vivem esquecidos dele“.Dizendo isso, soluçava mais ainda ao ponto de também cair em prantos a pessoa que o interrogava.Quando ouvia o balido de um cordeiro, ou de outra coisa que lhe lembrava Jesus Sofredor, vinham-lhe as lágrimas.Estando doente, alguém o aconselhou a ler um livro piedoso.Ele respondeu: “Meu livro é Jesus Crucificado“.Por isso é que exortava seus confrades a pensar sempre na paixão de Jesus Cristo.”Quem não se enamora de Deus, vendo Cristo morto na cruz, não se abrasará jamais“. (Santo Afonso Maria de Ligório – Prática do amor a Jesus Cristo)

sexta-feira, 14 de março de 2014

Importante leitura “Três atitudes fundamentais” – Sta. Catarina de Sena - Livro o Dialogo (Deus Pai à Santa Catarina)




24.5 – Três atitudes fundamentais

Desejo de ti três atitudes, a fim de não impedires o aperfeiçoamento a que te chamo e para que o demônio, sob a aparência de virtude, não instile em teu coração a semente da presunção, que poderia levar-te àqueles falsos julgamentos, que te desaconselhei (24.3). Pensando estar na verdade, errarias. Às vezes, o demônio até faz conhecer exatamente a realidade, mas para conduzir depois ao erro. A intenção do maligno é transformar-te em juiz dos pensamentos e intenções dos outros. Mas o julgamento, como disse (24.3), só a mim pertence.

24.5.1 – Não corrigir o próximo

A primeira coisa que te peço, é que retenhas tua opinião e não julgues os outros imprudentemente. Eis como deves agir: Se eu não te manifestar expressamente, não digo uma ou duas vezes, mas diversas vezes, o defeito de uma pessoa, jamais deves fazer referências sobre tal coisa diretamente à pessoa, que julgas possui-lo. Quanto aos que te visitam, corrigirás os defeitos genericamente, mediante conselhos sobre as virtudes, e isso com amor e bondade. Em caso de necessidade, usarás de firmeza, mas com mansidão. No caso de que eu te revele por diversas vezes os defeitos alheios, mas não tiveres certeza de que é uma revelação expressa, não fales diretamente sobre o caso. A fim de evitar a ilusão do demônio, segue o caminho mais seguro. O diabo pode enganar-te sob aparência de caridade, fazendo-te condenar os outros em assuntos não verdadeiros, com escândalo mesmo. Nesses casos, esteja na tua boca o silêncio.

Ao perceberes defeitos nos outros, reconhece-os primeiro em ti com muita humildade. No caso de existir realmente o pecado em alguém, mais facilmente ele corrigir-se-á se for compreendido bondosamente. A correção que não ofende, obrigá-lo-á a emendar-se. Aquela pessoa confirmará quanto querias dizer e tu mesma te sentirás mais segura, impedindo a intervenção do demônio, o qual não conseguirá enganar-te, prejudicando teu aperfeiçoamento. Convence-te de que não deves acreditar em opiniões. Ao escutá-las, atira-as para trás, nas costas; não as leves em consideração. Procura ir examinando apenas tua própria pessoa e minha bondade, tão generosa. Esta é a atitude de quem alcançou o último grau da perfeição e que, como já disse (20.2), sempre retorna ao vale do autoconhecimento. Atitude que, no entanto, não lhe impede o elevado estado de união comigo.

Esta é a primeira coisa que deves praticar, a fim de me servires na verdade.

24.5.2 – Não julgar o interior do homem

Passo a falar da segunda atitude.

Quando estiveres orando diante de mim por alguém e acontecer de perceberes a luz da graça numa pessoa e em outra não, parecendo-te que esta última está envolta em trevas, não deves concluir que a segunda se acha em pecado mortal. Teu julgamento seria muitas vezes errado.

Outras vezes, ao pedires por uma mesma pessoa, de uma feita a verás luminosa e tua alma sentir-se-á fortalecida naquele amor de caridade pelo qual o homem participa do bem do outro; numa outra vez, o espírito daquela pessoa parecerá distante de mim, como que em trevas e pecado, fato que tornará penosa tua oração em seu favor, ao quereres conservá-la diante de mim.

Este último fato pode acontecer, às vezes, devido à presença de pecados naquele por quem oras; mas na maioria dos casos será por outras razões. Fui eu, Deus eterno, que me afastei da pessoa. Conforme expliquei ao tratar dos estados da alma (18.1.2), retiro-me das almas a fim de que elas progridam no meu amor. Embora a alma continue em estado de graça, ausento-me quanto às consolações e deixo o espírito na aridez, tristonho e vazio. Quando alguém ora por tal pessoa, costumo transmitir-lhe esses mesmos sentimentos. Quero que ambos, unidos, se entreajudem no afastamento da nuvem que pesa sobre aquela alma.

Como vês, filha querida, seria iníquo e digno de repreensão, se alguém julgasse que a alma está em pecado mortal somente porque a fiz ver envolta em dificuldades, privada de consolações espirituais que possuía antes. Tu e meus servidores deveis esforçar-vos por conhecer-vos melhor, bem como, por conhecer-me. Quanto a julgamentos semelhantes, deixai-os para mim. A mim, o que me pertence; vós, sede compassivos e desejosos de minha glória e da salvação dos outros homens. Manifestai as virtudes e repreendei os vícios, tanto em vós como nos outros, segundo a maneira como indiquei acima (24.5.1). Desse modo chegareis até mim, após entender e viver a mensagem do meu Filho, a qual consiste na preocupação consigo mesmo, não com os demais. É assim que deveis agir, se pretendeis praticar a virtude desinteressadamente e perseverar na última e perfeitíssima iluminação (24.3), repleta de desejo santo, isto é, de zelo pela minha glória e pela salvação do próximo.

24.5.3 – Respeitar a espiritualidade alheia

Após discorrer sobre as duas primeiras atitudes, ocupo-me da terceira. Quero que prestes muita atenção, a fim de que o demônio e tua fraca inteligência não te façam obrigar outras pessoas a viver como tu vives. Tal ensinamento seria contrário à mensagem do meu Filho.

Ao ver que a maioria das almas segue pela estrada da mortificação, alguém poderia querer orientar todos os outros a seguirem pelo mesmo caminho. Ao notar que uma pessoa não concorda, aquele conselheiro se entristece, fica intimamente contrariado, convencido de que o fulano age mal.

Grande engano! Na realidade está mais certo quem pareceria andar errado, fazendo menos penitência. Pelo menos será mais virtuoso, sem grandes macerações, do que aquele que o fica a criticar. Já te disse (2.9) que devem ser humildes aqueles que se mortificam. Considerem as penitências como meros instrumentos, não como a meta. Normalmente, as murmurações prejudicam o aperfeiçoamento no amor. Quem se penitencia, não seja mau, não ponha sua santidade unicamente no macerar o corpo. O aperfeiçoamento encontra-se na eliminação da vontade própria. A atitude desejável para todos é que submetam a má vontade pessoal à minha vontade, tão amorosa. É isso o que eu desejo. É esse o ensinamento do meu Filho. Quem o seguir estará na verdade.

Não desprezo a penitência. Ela é útil para reprimir o corpo, quando ele se opõe ao espírito. Mas, filha querida, não a deves impor como norma. Nem todos os corpos são iguais, nem todos possuem a mesma resistência física. Um é mais forte que o outro. Como afirmei (2.9), muitas vezes motivos fortuitos aconselham a interrupção de alguma mortificação iniciada. Ora, seria falsa tal afirmação, se a penitência fosse algo de essencial para ti ou para outra pessoa. Se a perfeição estivesse na mortificação, ao deixá-la, julgaríeis estar sem minha presença, cairíeis no tédio, na tristeza, na amargura e na confusão. Deixaríeis o exercício da oração, realizando ao mortificar-vos. Interrompida assim, com tantos inconvenientes, a mortificação nem seria mais agradável ao ser retomada.

Eis o que aconteceria, se a essência da perfeição consistisse na mortificação exterior e não no amor pela virtude. Grande é o mal causado pela mentalidade, que põe na penitência o fundamento da vida espiritual. Tal mentalidade deixa a pessoa sem compreensão para com os outros, murmuradora, desanimada e cheia de angústias. Além disso, todo vosso esforço para honrar-me se basearia em ações finitas, ao passo que exijo de vós um amor infinito. É indispensavel que considereis como elemento básico de vosso aperfeiçoamento a eliminação da vontade própria; submetendo-a a mim, fareis um ato de desejo agradável, inflamado, infinito para minha honra e para a salvação dos homens. Será um ato de desejo santo, que em nada se escandaliza, que em tudo se alegra, qualquer seja a situação que eu permita para vosso proveito.

Não se comportam desse modo os infelizes que seguem por estradas diferentes daquela, reta e suave, ensinada por meu Filho. Comportam-se de outro jeito: julgam os acontecimentos de acordo com a própria cegueira e com o errado ponto de vista; caminham como loucos sem tirar proveito dos bens terrenos nem gozar dos celestes. Como afirmei antes (14.11), já possuem a garantia do inferno.

24.5.4 – Resumo das três atitudes anteriores

Essa é a resposta às tuas perguntas, filha querida, sobre a maneira de corrigir o próximo sem ser enganada pelo demônio e sem conformar-te ao teu fraco modo de pensar. Disse (24.5.1) que deves corrigir o próximo genericamente, sem descer aos casos pessoais. A não ser que eu te revele expressamente a situação de pecado; mas assim mesmo, com muita humildade.

Disse também (24.5.2), e torno a repetir, que jamais deves julgar o próximo, em geral ou em particular, pronunciando-te sobre o estado da sua alma, seja para o bem como para o mal. Expliquei o motivo: o julgamento pessoal é sempre enganador. Tu e os outros servidores meus, deixai para mim todo o julgamento.

Enfim, expus a doutrina relativa ao fundamento verdadeiro da perfeição (24.5.3), o qual deves ensinar a quem te procurar desejoso de abandonar o pecado e praticar a virtude, o autoconhecimento e o conhecimento do meu ser. Ensinarás a tais pessoas, que destruam a vontade própria, que jamais se revoltem contra mim, que considerem a penitência como um meio, não como finalidade principal. Afirmei ainda que não deves aconselhar a mortificação em grau igual para todos, mas de acordo com a capacidade de cada um, em seu estado de vida. A uns pedirás pouco, a outros mais, segundo a capacidade corporal.

Pelo fato de dizer-te que só deves corrigir genericamente, não pretendo afirmar que jamais hás de corrigir pessoalmente. Serás até obrigada a fazê-lo. Quando alguém se obstina em não emendar-se, podes recorrer a duas ou três pessoas (Mt 18, 16); e se isso for inútil, apresenta o caso à jerarquia da santa Igreja. Ensinei que não deves corrigir tomando como norma teu modo pessoal de ver, teu sentimento interior; baseando-te nele, não podes mudar de opinião sobre as pessoas. Sem prova evidente ou revelação expressa, não repreendas ninguém. Tal modo de agir é o mais seguro para ti, pois ele evita que o demônio te engane com aparências de amor fraterno.

Santa Catarina de Sena, “O Diálogo”
Cap. 28.
Paulus, 9ª edição, São Paulo, 2005
pp. 214-219

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

SALMO 19


Salmos, 19 

1. Ao mestre de canto. Salmo de Davi.
 2. Que o Senhor te escute no dia da provação, e te proteja o nome do Deus de Jacó.
 3. Do seu santuário ele te socorra, e de Sião ele te sustente. 
4. Lembre-se de tuas ofertas, e aceite os teus sacrifícios.
 5. Conceda-te o que teu coração anela, e realize todos os teus desejos.
 6. Possamos nós alegrar-nos com tua vitória e levantar as bandeiras em nome de nosso Deus. Sim, que o Senhor realize todos os teus pedidos.
 7. Já sei que o Senhor reservou a vitória para seu ungido, e o ouviu do alto de seu santuário pelo poder de seu braço vencedor. 
8. Uns põem sua força nos carros, outros nos cavalos. Nós, porém, a temos em nome do Senhor, nosso Deus.
 9. Eles fraquejaram e foram vencidos, mas nós, de pé, continuamos firmes.
 10. Senhor, dai a vitória ao rei, e ouvi-nos no dia em que vos invocamos.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

SALMO 137


Salmos, 137 

1. De Davi. Eu vos louvarei de todo o coração, Senhor, porque ouvistes as minhas palavras. Na presença dos anjos eu vos cantarei. 
2. Ante vosso santo templo prostrar-me-ei, e louvarei o vosso nome, pela vossa bondade e fidelidade, porque acima de todas as coisas, exaltastes o vosso nome e a vossa promessa. 
3. Quando vos invoquei, vós me respondestes; fizestes crescer a força de minha alma.
 4. Hão de vos louvar, Senhor, todos os reis da terra, ao ouvirem as palavras de vossa boca.
 5. E celebrarão os desígnios do Senhor: Verdadeiramente, grande é a glória do Senhor.
 6. Sim, excelso é o Senhor, mas olha os pequeninos, enquanto seu olhar perscruta os soberbos. 
7. Em meio à adversidade vós me conservais a vida, estendeis a mão contra a cólera de meus inimigos; salva-me a vossa mão.
8. O Senhor completará o que em meu auxílio começou. Senhor, eterna é a vossa bondade: não abandoneis a obra de vossas mãos.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

DA VERDADEIRA AMIZADE - LIVRO IMITAÇÃO DE MARIA CAPÍTULO XXVII



LIVRO IMITAÇÃO DE MARIA
CAPÍTULO XXVII
DA VERDADEIRA AMIZADE


O SERVO – “Um amigo fiel é um rico tesouro”, diz a Escritura; a “descoberta dele é prometida aos que temem a Deus”.
O Céu fez que encontrásseis, ó Maria, este precioso tesouro em Isabel, a quem também fostes dada por Deus como um tesouro!
Ambas nos ofereceis o modelo da mais perfeita amizade, santa e depurada de tudo o que de hábito corrompe as amizades humanas. Uma feliz conformidade de sentimentos, porém, e de sentimentos religiosos, entre ambas predominava.
A graça e a virtude, eis o que estimastes em Isabel e o que, reciprocamente, ela em vós mesma estimava.
Frequentes eram vossas palestras, mútuas confidências entretínheis, conselhos permutáveis, alternáveis serviços, mas todos os sinais de amizade que vos testemunháveis um só interesse visavam: o interesse da glória divina. Isabel percebeu que no seu coração, desde aquele momento em que se ligara ao de Maria, sentimentos ainda mais vivos para Deus.
Enquanto a vós, Virgem Santa, tantos progressos na santidade íeis fazendo na casa de vossa prima, como se houvésseis permanecido no vosso retiro de Nazaré. A separação não fez cessar o amor: a virtude que une dois corações não pode estar sujeita à inconstância.
MARIA– Não te vanglories, filho meu, por gozares as inocentes doçuras da amizade, a menos que o procures em uma amizade virtuosa. Todos os dias enganam-se as criaturas na escolha de amigos. As almas cristãs só deveriam confiar naqueles de reconhecida fidelidade, com a religião dos quais pudessem contar.
Acharás muitos desses amigos comuns, que te darão sinais exteriores de ligação afetiva, porém nada mais esperes do que isso. Só amigos serão enquanto puderem tirar vantagem de tua prosperidade. Se te achares na adversidade, deixá-lo-ão de ser.
Eles procurarão corrigir-te dos vícios, cuja desonra sobre si mesmos poderia recair: quanto aos vícios que o cristianismo combate porém, o mundo os favorece, e serão estes os primeiros para os quais aqueles falsos amigos te conduzirão. Aprende o que é verdadeiro amigo: auxílio nas necessidades, consolo nas aflições, conselho nas dúvidas, orientação nos negócios, sinceridade e caráter. Ele anima, sobretudo por suas palavras e seus exemplos a praticares os teus deveres.
Raro é, porém achar alguém tal amigo, assim como raro é na escolha de um amigo seja a virtude consultada.
Ama a virtude, e ela far-te-á achar um amigo que seja digno de ti, um como desdobramento de ti mesmo. Muitas são as amizades que a princípio parecem vivas e sinceras, e logo acabam, porque a ligação que se fizera foi de vícios, não de virtudes. Faze, tanto quanto puderes, de tua amizade um motivo de edificação, pelo qual darás aos teus amigos o bom exemplo e deles receberás um troco equivalente.

Tem para com eles toda a complacência que te possa permitir a consciência, mas não ultrapasses os limites desta. Nada exijas fora do justo e do razoável, e sobretudo não os lisonjeies para que também por eles não sejas tu lisonjeado, o que pode causar grande mal a uma alma cristã.




 





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domingo, 1 de setembro de 2013

Meditações Biblicas - Eclesiástico,capitulo 6




Eclesiástico, 6

1. De amigo não te tornes inimigo de teu próximo, pois o malvado terá por sorte a vergonha e a ignomínia, como todo pecador invejoso e de língua fingida.
2. Não te eleves como um touro nos pensamentos de teu coração, para não suceder que a tua loucura quebre a tua força,
3. devore as tuas folhas, apodreça os teus frutos e te deixe como uma árvore seca no deserto.
4. Pois uma alma perversa é a perda de quem a possui; torná-lo-á motivo de zombaria para seus inimigos, e conduzi-lo-á à sorte dos ímpios.
5. Uma boa palavra multiplica os amigos e apazigua os inimigos; a linguagem elegante do homem virtuoso é uma opulência.
6. Dá-te bem com muitos, mas escolhe para conselheiro um entre mil.
7. Se adquirires um amigo, adquire-o na provação, não confies nele tão depressa.
8. Pois há amigos em certas horas que deixarão de o ser no dia da aflição.
9. Há amigo que se torna inimigo, e há amigo que desvendará ódios, querelas e disputas;
10. há amigo que só o é para a mesa, e que deixará de o ser no dia da desgraça.
11. Se teu amigo for constante, ele te será como um igual, e agirá livremente com os de tua casa.
12. Se se rebaixa em tua presença e se retrai diante de ti, terás aí, na união dos corações, uma excelente amizade.
13. Separa-te daqueles que são teus inimigos, e fica de sobreaviso diante de teus amigos.
14. Um amigo fiel é uma poderosa proteção: quem o achou, descobriu um tesouro.
15. Nada é comparável a um amigo fiel, o ouro e a prata não merecem ser postos em paralelo com a sinceridade de sua fé.
16. Um amigo fiel é um remédio de vida e imortalidade; quem teme ao Senhor, achará esse amigo.
17. Quem teme ao Senhor terá também uma excelente amizade, pois seu amigo lhe será semelhante.
18. Meu filho, aceita a instrução desde teus jovens anos; ganharás uma sabedoria que durará até à velhice.
19. Vai ao encontro dela, como aquele que lavra e semeia, espera pacientemente seus excelentes frutos,
20. terás alguma pena em cultivá-la, mas, em breve, comerás os seus frutos.
21. Quanto a sabedoria é amarga para os ignorantes! O insensato não permanecerá junto a ela.
22. Ela lhes será como uma pesada pedra de provação, eles não tardarão a desfazer-se dela.
23. Pois a sabedoria que instrui justifica o seu nome, não se manifesta a muitos; mas, naqueles que a conhecem, persevera, até (tê-los levado) à presença de Deus.
24. Escuta, meu filho, recebe um sábio conselho, não rejeites minha advertência.
25. Mete os teus pés nos seus grilhões, e teu pescoço em suas correntes.
26. Abaixa teu ombro para carregá-la, não sejas impaciente em suportar seus liames.
27. Vem a ela com todo o teu coração. Guarda seus caminhos com todas as tuas forças.
28. Segue-lhe os passos e ela se dará a conhecer; quando a tiveres abraçado, não a deixes.
29. Pois acharás finalmente nela o teu repouso. E ela transformar-se-á para ti em um motivo de alegria.
30. Seus grilhões ser-te-ão uma proteção, um firme apoio; suas correntes te serão um adorno glorioso;
31. pois nela há uma beleza que dá vida, e seus liames são ligaduras que curam.
32. Como ele te revestirás como de uma vestimenta de glória, e a porás sobre ti como uma coroa de júbilo.
33. Meu filho, se me ouvires com atenção, serás instruído; se submeteres o teu espírito, tornar-te-ás sábio.
34. Se me deres ouvido, receberás a doutrina. Se gostares de ouvir, adquirirás a sabedoria.
35. Permanece na companhia dos doutos anciãos, une-te de coração à sua sabedoria, a fim de que possas ouvir o que dizem de Deus, e não te escapem suas louváveis máximas.
36. Se vires um homem sensato, madruga para ir ter com ele, desgaste o teu pé o limiar de sua porta.
37. Concentra teu pensamento nos preceitos de Deus, sê assíduo à meditação de seus mandamentos. Ele próprio te dará um coração, e ser-te-á concedida a sabedoria que desejas.

ACESSE A WEBTV DA ESCOLA DE SANTIDADE DE NOSSA SENHORA: