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No centro da cidade alemã de Mainz, há vários anos um grupo de devotos reúne-se em cada primeiro sábado do mês em torno de uma imagem peregrina da Virgem de Fátima, a fim de recitar o Rosário. [foto 1]
Inspirado neste evento, o Duque Paul de Oldenburg, ilustre frequentador do mesmo, decidiu levar sua boa semente a outros países. Inesperadamente, ela vingou onde menos se poderia prever: nos Estados Unidos.
A associação América Necessita de Fátima, uma campanha da TFP americana, adotou a ideia. Passou a organizar rallies (reuniões nas ruas ou praças) anuais, por ocasião da comemoração da última aparição de Fátima, 13 de outubro. No inicio, a meta estabelecida parecia muito ousada, encontrando ceticismo até entre os organizadores: 1.000 rallies em todo o país! Já no primeiro ano, tal cifra foi ultrapassada. O crescimento vertiginoso nos anos sucessivos foi surpreendente, até aproximar-se neste ano a uma dezena de milhar: foram 9.077 locais, espalhados por todo o país.
Graças a uma bem organizada central constituída por voluntários sediados no Estado de Kansas, foi possível contatar um impressionante número de pessoas que, em atendimento ao apelo da Virgem de Fátima, comprometeram-se a recitar o Rosário em algum lugar público.
Em Manhattan, em frente à catedral de São Patrício, concentrou-se o maior número de participantes, com membros da TFP americana portando seus conhecidos estandartes e capas rubras. [foto 2]
Seguidos de numeroso público, os cooperadores da entidade deslocaram-se em cortejo pela 5ª. Avenida até a Rua 57, onde, em sinal de reparação, postaram-se diante de uma galeria de arte que está expondo um quadro blasfemo, representando um crucifixo vilipendiado de maneira inominável.[foto 3]
Naquele local foi organizado um protesto, que consistiu na recitação do Rosário e entoação de hinos religiosos e patrióticos intercalados com brados de REPARAÇÃO! REPARAÇÃO! REPARAÇÃO!
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